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US$ 15 a hora

Após críticas, Amazon aumentará salários

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publicado em 02/10/2018 às 22h41
atualizado em 02/10/2018 às 19h42

A gigante do comércio eletrônico Amazon anunciou nesta terça-feira que elevará o salário mínimo de todos os seus funcionários nos Estados Unidos para US$ 15 a hora (cerca de R$ 57), o que beneficiará 250 mil empregados fixos no país, diante das críticas pela crescente desigualdade salarial.

“Escutamos nossos críticos, pensamos seriamente sobre o que queríamos fazer e decidimos que queremos liderar”, afirmou o diretor-executivo da empresa, Jeff Bezos, em comunicado.

O salário mínimo atual dos funcionários da Amazon é de US$ 13,70 a hora. O aumento começará a partir de 1º de novembro e também abrangerá os mais de 100 mil funcionários temporários da companhia.

A empresa indicou ainda que começará a fazer pressão ativa no Congresso para o aumento do salário mínimo nos Estados Unidos, que há mais de uma década é de US$ 7,25 (R$ 29,19) a hora.

Com uma fortuna avaliada em mais de US$ 150 bilhões (R$ 604 bilhões), Bezos explicou que os salários também subirão no Reino Unido – 10,50 libras (R$ 55) a hora em Londres e 9,50 libras (R$ 50) em outras partes do país – para os 17 mil funcionários e 20 mil temporários.

Atualmente, a empresa é uma das principais do mundo e é a segunda dos Estados Unidos que alcançou valor de mais de US$ 1 trilhão na bolsa.

A Amazon seguiu a tendência de outras grandes companhias americanas que elevaram a remuneração de seus empregados diante das pressões para uma maior distribuição dos enormes lucros e pela crescente desigualdade social nos Estados Unidos.

A Target, outra das grandes redes no varejo, anunciou em setembro que aumentaria seu salário mínimo para US$ 11 (R$ 44) a hora e o elevaria a US$ 15 a hora em 2020.

EFE

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