João Pessoa, 20 de setembro de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
UFC

“Próxima adversária será bem recebida”, diz Bethe Correia

Comentários: 0
publicado em 20/09/2018 às 10h08
atualizado em 20/09/2018 às 07h10

Bethe Pitbull está há mais de um ano sem lutar, mas não perdeu a essência provocativa. Em recuperação de uma cirurgia no olho, feita nessa quarta-feira, a paraibana já planeja o seu próximo combate no UFC para dezembro e garante que a próxima adversária vai encontrá-la com uma mão pesada.

Ela tinha um confronto para o dia 4 de agosto, em Los Angeles, contra a mexicana Irene Aldana, após fazer duas cirurgias no mesmo olho. O encontro foi cancelado após a “Pitbull” ser vetada pela Comissão Atlética do Estado da Califórnia, que supervisiona o evento, por entender que Bethe não estava totalmente recuperada. Por isso, a necessidade agora de um terceiro procedimento médico.

– Estava bastante preparada para essa luta do dia 4 de agosto. Fui pega de surpresa com o cancelamento dela faltando apenas três dias. Fiquei com muita vontade de lutar. Acho que a adversária que entrar comigo, seja qual for o nome dela, será bem recebida por mim e vai encontrar uma Bethe com muita saudade do octógono. Quero o mais rápido possível – disse.

O cartel dela impressiona: são 10 vitórias, três derrotas e um empate da paraibana no UFC. A última vez que ela entrou no octógono foi em julho de 2017. Bethe acabou nocauteada, em Singapura, pela americana Holly Holm.

– Os principais campeões têm uma irregularidade. Eu estava invicta há nove lutas seguidas, tive três derrotas, tive empate, tive vitória. Acho que agora, após tudo que passei, preciso levar como algo positivo para minhas lutas para voltar a vencer. E eu não quero mais parar – comentou Bethe, que ganhou, em setembro de 2016, no UFC 203 da americana Jessica Eye.

A lutadora deixou Natal, onde treinava há quase nove anos, e se mudou em abril deste ano para Curitiba em busca do aperfeiçoamento. Na capital do Paraná, treina na academia CM System e por lá conseguiu ganhar novas técnicas.

– Queria mudar bastante o meu jogo, mudar o meu treino. Tive que mudar completamente o meu camping, diferente de tudo que já tinha feito antes. Consegui me encontrar bastante na equipe e o que mais gostei foi a parceria. Eles estavam a qualquer hora do dia dispostos a ajudar. Em Curitiba, tive muita dificuldade com o clima por ser uma cidade muito gelada. Mas acho que isso foi positivo por dar muita disciplina. A gente não tem mais vontade de nada, apenas treinar e descansar. O Nordeste é muito quente, encantador, e isso às vezes tira o foco um pouco. Infelizmente a luta não aconteceu para mostrar meu trabalho. Meu peso estava bastante elevado e consegui me regrar bem – finalizou.

Globo Esporte 

Leia Também