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China diz estar disposta a fornecer ajuda à Venezuela

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publicado em 14/09/2018 às 16h42
Foto: FRANCISCO BATISTA / Venezuelan Presidency / AFP

A China está disposta a dar toda a ajuda que puder à Venezuela, disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, nesta sexta-feira, mas a mídia estatal não mencionou novos recursos chineses para o país sul-americano.

Maduro está passando quatro dias na China para debater acordos econômicos, e o país-membro da Opep, que está em crise, tenta persuadir seu principal financiador asiático a desembolsar novos empréstimos.

Li disse a Maduro que a China apoia os esforços da Venezuela para desenvolver sua economia e melhorar o padrão de vida das pessoas, e está disposta a dar toda a ajuda que puder, noticiou a televisão estatal chinesa, sem dar detalhes.

A China também está disposta a continuar desenvolvendo negócios e trocas comerciais e espera que a Venezuela consiga oferecer mais “apoio institucional e garantias legais”, acrescentou Li.

Em um encontro separado com o presidente chinês, Xi Jinping, Maduro agradeceu à China por sua compreensão e seu apoio de longo prazo, disse a mídia chinesa.

A Venezuela está disposta a “explorar métodos de financiamento eficazes” com a China e fortalecer a cooperação com o parceiro no setor energético, acrescentou Maduro, segundo a mídia estatal, sem dar detalhes.

Xi disse a Maduro que os dois países deveriam promover uma cooperação mutuamente benéfica para levar as relações a um novo patamar, e que deveriam consolidar a confiança política mútua, de acordo com a TV estatal.

A China apoiará, como antes, os esforços do governo venezuelano para buscar a estabilidade e o desenvolvimento, acrescentou Xi.

A reportagem não fez menção sobre a China ter concordado em providenciar novos fundos à Venezuela.

Durante uma década a China injetou mais de 50 bilhões de dólares na Venezuela por meio de acordos de petróleo em troca de empréstimos que ajudaram Pequim a garantir suprimentos de energia para sua economia de crescimento rápido, ao mesmo tempo em que fortalecia um aliado anti-EUA na América Latina.

Mas o fluxo de dinheiro parou quase três anos atrás, quando a Venezuela pediu uma mudança nos termos de pagamento devido à queda nos preços do petróleo e à diminuição da produção de petróleo do país, fatores que lançaram a economia de controle estatal em uma crise marcada pela hiperinflação.

Em julho o Ministério das Finanças venezuelano disse que receberia 250 milhões de dólares do Banco de Desenvolvimento da China para fortalecer sua produção petrolífera, mas não deu detalhes.

G1

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