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RIO DE JANEIRO

Câmara quer mudar eleição em caso de impeachment

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publicado em 10/08/2018 às 11h13
atualizado em 10/08/2018 às 08h14

A Câmara do Rio prepara uma emenda à lei orgânica do município para, na hipótese de o impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB) ser aprovado a partir do ano que vem, a escolha do substituto ser feita por eleição indireta — traduzindo: pelos próprios vereadores.

A desculpa vai ser igualar a lei municipal às constituições estadual e federal, que já prevêem eleição direta se o afastamento do presidente ou governador sem vice acontecer nos dois primeiros anos de mandato.

E indireta, se o impeachment acontecer nos dois últimos anos.

A lei orgânica do Rio diz, atualmente, que só cabe aos vereadores escolher o substituto do prefeito se o afastamento acontecer no último ano de governo.

Mas os nobres não querem esperar isso tudo para tomar a prefeitura de vez.

Previsões

Crivella passou com folga no teste do impeachment de junho.

Mas até as esculturas do Palácio da Cidade apostam que, antes de 2020 chegar, o moço terá muitas outras batalhas a enfrentar.

Prefeita

A turma gaiata do Palácio Pedro Ernesto não perdoou a divulgação dos planos do prefeito Marcelo Crivella (PRB) de tirar licença, juntamente com o presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB), com a intenção de elevar Tânia Bastos (PRB) à chefia do governo municipal.

Foi um tal de “boa tarde, prefeita “para cá, e “quer um café, prefeita?” para lá. Tânia chegou a se engasgar.

Bolo confeitado

Mal sabe Crivella que, enquanto ele ia com o trigo, a Câmara já voltava com a farinha. E já tramava para ele uma licença muito mais longa.

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