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João Pessoa e o 26 de julho

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publicado em 27/07/2018 às 11h33

Dirigimo-nos aos admiradores – e não só aos familiares – do estadista João Pessoaporque sabemos que são muitos os paraibanos e brasileiros de outros estados que reverenciam e pugnam pela preservação e difusão da história desse ilustre ex-presidente da Paraíba, cuja morte constituiu-se no “estopim” da Revolução de 1930, no Brasil.

Por algum tempo, da parte de alguns desses admiradores de João Pessoa, houve certa incompreensão porque, desde quando em 1991/1992 estivemos como presidente do Conselho Regional de Administração da Paraíba (CRA/PB), propugnávamos que a mais significativa homenagem que nosso estado prestaria a esse seu ex-governante seria com trabalho, ou seja, sem necessidade de decretar “ponto facultativo” no 26 de julho, data de sua morte. E até sugeríamos que a solenidade na praça que tem seu nome ocorresse pelas 16/17 horas, horário em que se dera sua morte. A propósito, em 1992, com o acolhimento de algumas de nossas sugestões por parte do Governo do Estado, na semana correspondente ao 26 de julho houve, no Espaço Cultural, um curso intensivo sobre a vida de João Pessoa voltado para os professores estaduais, assim como uma palestra sobre “a obra administrativa de João Pessoa” realizada no auditório da ASPEP e uma exposição fotográfica relativa ao mesmo insigne paraibano, esta na sede do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba. Aliás, foi nessa exposição que conhecemos fotografias do desfile fúnebre do corpopelas  avenidas do  Rio de Janeiro, tomadas por multidões, homenageando nosso conterrâneo!

Na recente quinta feira, 26 de julho, mais uma vez foramprestadas as devidas homenagens ao ex-presidente João Pessoa. As respectivas solenidades precisam ser mais evidenciadas. Note-se que nem o Jornal A União, nessa data, trouxe pertinente reportagem a respeito.

Como admirador que também somos da obra de João Pessoa, independentemente da polêmica que se instiga até quanto aser o patrono desta cidade, precisa que seja criado uma espécie de instituto ou fundação para preservação de sua história, tipo Instituto ou Fundação João Pessoa (diferente da FUNJOP que é a Fundação Cultural da Cidade de João Pessoa). Os familiares do ex-presidente João Pessoa bem que poderiam tomar esta iniciativa que, certamente, contaria com a adesão de bem mais admiradores, como o autor destes escritos.

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