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Tárcio aposta em ‘vaquinha’ para campanha

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publicado em 20/07/2018 às 13h36
atualizado em 20/07/2018 às 13h04

O pré-candidato do PSOL ao Governo do Estado, Tárcio Teixeira, aposta na ‘vaquinha virtual’ para financiar sua campanha eleitoral, já que seu partido não recebe recursos do Fundo Partidário. Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Arapuan FM, Teixeira ressaltou posicionamento do partido ocorrido nas últimas eleições, quando não aceitou doações de pessoas jurídicas.

Ele considerou o processo eleitoral deste ano mais difuso e imprevisto, com a maioria dos candidatos sem histórico na administração pública. Para colocar seu nome mais uma vez à disposição da população ele levou em conta demandas apresentadas por várias pessoas para que houvesse o fortalecimento do nome do partido.

“Não sou político profissional. Bato ponto. Devemos tomar para nós as rédeas da política, que não deve ser algo que é repassado entre membros de uma família”, pontuou.

Em relação às alianças políticas, Tárcio Teixeira afirmou que o PSOL não se alinha a 11 siglas, entre elas o MDB, PSDB e DEM. Apesar de admitir se unir com o PSB, Tárcio afirmou que na Paraíba a união com o partido não possível, levando em consideração que o PSB mantém aliança com o DEM e tenta atrair o PP. “Na primeira eleição estavam com Cássio, na segunda com o DEM e agora querem o PP. Dessa forma não temos como avançar”, frisou.

Ao avaliar a gestão de Ricardo Coutinho, o pré-candidato do PSOL considerou que as expectativas da população não se consolidaram. Segundo ele, várias demandas ficaram pendentes, a exemplo dos policiais militares perderem 40% dos seus salários ao irem para reserva e o fato da população do interior paraibano ainda ter que recorrer aos municípios de João Pessoa e Campina Frande para receber atendimento médico.

Ele ainda destacou o fechamento de escolas rurais durante a gestão de Coutinho. “Ficou aquém do que a sociedade esperava quando se olha para primeira gestão dele em João Pessoa”, afirmou.

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