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Anvisa encontra coliformes fecais em pimenta-do-reino

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publicado em 20/06/2018 às 10h56
atualizado em 20/06/2018 às 07h59

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilânica Sanitária) proibiu a comercialização de um lote de pimenta-do-reino preta da marca Kitano após identificar a presença de coliformes fecais em quantidade acima do tolerado. A proibição foi anunciada pelo órgão na última segunda-feira (18).

O lote proibido em todo o território nacional foi o de número D17BRMP08 5, com validade até 30 de setembro de 2018. O produto é fabricado pela empresa General Mills Brasil Alimentos LTDA. Os demais lotes do produto podem ser comercializados normalmente.

De acordo com a agência, uma análise feita em laboratório constatou a presença de coliformes fecais a 45°C, o que indica a contaminação do alimento. Além disso, foi detectada a presença da bactéria Escherichia coli, que segunda a Anvisa é capaz de causar gastrenterites.

A Reportagem do UOL entrou em contato com a fabricante da pimenta do reino, que não se posicionou até a publicação dessa reportagem.

Tolerância

A legislação brasileira tolera a presença de pelo de ratos, pedaços de moscas, baratas, aranhas, formigas, areia, pelo humano, teias e até excrementos de animais — desde que estejam dentro do limite estabelecido por lei.

Quem determina este limite é o RDC-14, um conjunto de leis criado em 2014 que determina quanta “sujeira” é aceita num alimento sem que isso cause problemas de saúde para o consumidor.

Com relação à presença de coliformes fecais e de bactérias, as exigências são bem mais rígidas. A Anvisa veda a presença de qualquer quantidade de Escherichia coli, por exemplo.

Uol

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