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Pela defesa da falésia do CB

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publicado em 18/11/2014 às 19h08

Foi uma audiência pública das mais produtivas a realizada pela Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) na segunda-feira 17 de novembro, desde as 15 horas e se prolongando até ao anoitecer!

Foi uma audiência pública daquelas em que muitos dos vereadores, a contar de seu presidente Durval Ferreira, disseram-se presentes, caracterizando que a aprovação do requerimento apresentado por seu colega Raoní Mendes para a realização de tal audiência não fora apenas uma gesto protocolar e sim a demonstração de que todos estão mesmo comprometidos, envolvidos e querendo que no mais breve espaço de tempo possível constatemos ações concretas relativas a um projeto protetor da barreira do Cabo Branco, o que significa também proteção ao Farol e até à Estação Ciência!

Nessa marcante audiência o secretário da SEPLAN-JP, Rômulo Polari, foi, sem dúvida, a pessoa para a qual mais convergiram as atenções dos presentes, porquanto ao mesmo cabia (como coube e o fez com a competência profissional que lhe é peculiar) expor e praticamente historiar tudo quanto de alguns anos pra cá tem sido feito com vistas à proteção de nossa mais referencial falésia, competindo-lhe ainda apontar os caminhos que estão sendo buscados para que efetivamente – e no tempo mais breve possível – desfaçam-se nossos medos de perder o título de detentores do “ponto mais oriental das Américas”.

Pessoalmente não estivemos na CMJP. Porém, integrando-nos aos milhares de telespectadores da TV Câmara, acompanhamos toda a audiência pública e nos confortamos na constatação de que há muita gente preocupada com a questão, a exemplo de nosso sempre professor (ensinou-nos topografia e desenho arquitetônico no curso de construção de estradas da então ETFPB) Antonio Augusto de Almeida.

Foi uma marcante audiência pública – repetimos! E mais assim se expressou principalmente em função das próprias colocações de cada vereador que usou da palavra (Durval Ferreira, Benilton Lucena, Raoní Mendes, Lucas de Brito, Dinho, Bosquinho, Fuba e Marco Antonio) e que deixaram patenteado que ali ninguém buscava o “aparecer pessoal”, muito menos questiúnculas político-partidárias de bloco da oposição ou da situação.

Para um encerramento de audiência condizente com todo o seu desenrolar, o próprio secretário Rômulo Polari indicou que ainda no mês de dezembro, sendo vontade da Câmara como assim se expressou ser, voltará à Casa de Napoleão Laureano para, nesse novo tempo, já expor o projeto conclusivo (que espera tê-lo até o final do mês) de como deverá dar-se, como obra efetiva, a proteção da falésia do Cabo Branco. E toda João Pessoa, assim como a Paraíba, antecipadamente agradecemos!

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