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Odilon Fernandes – advogado, escritor, professor e procurador federal aposentado.

Somos todos um país de analfabetos e incultos

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publicado em 15/06/2018 às 15h25

Vivemos uma barbárie que nos envergonha. São mais de cem mil mortes causadas por homicídios e violência no transito. Estamos entre os dez países com maior numero de analfabetos no mundo, talvez tenhamos 90% de analfabetos no mundo absolutos e funcionais, nossas cidades com um milhão de habitantes ou mais, não chegam a ter um museu, uma biblioteca de expressão. Não valorizamos a cultura, não gostamos de ler, chegamos as universidades e saímos sem saber interpretar um texto, nem escrever ou falar.

Todos os nossos governantes dos que conheci são uma vergonha, populistas, demagogos, incultos e absolutistas vergonhosos como aqueles com os quais convivi nos meus 70 anos de vida. Getúlio Vargas, um despótico,violento, criminoso como todos os ditadores e os posteriores entre os quais se destacam, Dutra o populista e entreguista Juscelino, o maluco do Jânio, o irresponsável Jango, outra ditadura e outros incapazes como Sarney, como Collor, o irresponsável e desqualificado Lula, analfabeta Dilma, foi a mais recente, o crápula Temer, todos egressos de um grupo que domina o País desde o início do século passado, muitos até mesmo com raízes fincadas no Império. É raro encontrar quem saiba ler, escrever, ser honesto entre nós. Todos se preocupam-se com o politicamente correto sem valorizar uma boa formação educacional e moral, ninguém exige a adoção da meritocracia. Os critérios adotados para nomear nossos Ministros são o parentesco, as conveniências políticas, a barganha, o toma lá da cá, sem condições técnicas para ocuparem os cargos por eles ocupados.Quando nas disputas eleitorais surge alguém como Enéias, busca-se logo ridicularizar, desacreditar como se faz agora com Bolsonaro, que embora com muitos defeitos, não está envolvido em nenhum processo de corrupção, com boa formação educacional e moral, com autoridade, estigmatizado por não pertencer aos grupos que nos dominam há décadas ou séculos. Para governar bem é necessário apenas preparo intelectual, ter assessoria competente, que deve ser escolhida por meritocracia e embora também por critérios políticos tenham o passado e o presente ilibado. Precisamos de homens que sejam merecedores de respeito, sérios e que ponham fim ao que se vem tendo, às vezes precisa-se de alguém que até relativize o politicamente corretos, capazes de por fim a ditadura dessa minoria que nada fazem ou fizeram pelo Brasil. Só assim, com a mudança dos nossos costumes, podemos nos encher de sustentáveis e realistas esperanças, saindo das tristes estatísticas que apequenam esta grande Nação. Vamos valorizar a meritocracia, precisamos desmascarar os intelectuais de plantão, que leram meia dúzia de livros e defendem teses que devem ser questionadas, posto que nelas estão presentes muita retórica, linguagem rebuscada, pouca objetividade, clareza e consistência.

É imperativo, portanto, que todos os momentos das nossas vidas valorizemos a educação, a honestidade,a cultura e a historia nossa e de outras gentes, que possam servir de motivação e modelo, a fim de que nos respeitemos e sejamos respeitados por todos os outros povos, saindo das nossas tristes estatísticas para dados positivos que nos engrandeçam perante nos mesmos, internamente e no exterior.

Odilon de Lima Fernandes

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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