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Um simpósio pelas pessoas idosas

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publicado em 26/11/2014 às 18h31

A denominação do evento foi “4º Simpósio Franco-Luso-Brasileiro da Pessoa Idosa”. Mas, em razão de sua temática (“Envelhecer: decidir nosso futuro hoje!”) e dele também participando muitos jovens, afirmamos que foi um evento pelas (em favor) das pessoas idosas. E não poderia ser diferente.

Foi realizado de 24 a 26 de novembro, no Espaço Cultural, aqui em João Pessoa, tendo em sua coordenação geral o padre Francisco de Assis Azevedo dos Santos, da Pastoral da Pessoa Idosa da Arquidiocese da Paraíba.

Merece registrarmos que, para a organização e realização desse simpósio, a Arquidiocese da Paraíba contou com o apoio do Governo do Estado, da Prefeitura de João Pessoa, do Unipê e do SENAI, sem se poder deixar de enfocar a especial participação do Conselho Estadual de Defesa do Direito da Pessoa Idosa (CDDP/PB).

Lá estivemos não só como idoso que pela lei somos já há nove anos, mas também para, como solicitado pelos organizadores do evento, proferir palestra focando “Mobilidade da Pessoa Idosa como Usuária do Transporte Coletivo”.

Não se admite falar-se sobre mobilidade sem antes referir-se como ter-se acessibilidade ao transporte coletivo, não significando o adentrar aos ônibus, mas como se chegar aos pontos de paradas destes. Saindo-se de suas residências para “tomarem” os ônibus ou destes desembarcarem para deslocarem-se “a pé” até estas suas residências, são poucas as pessoas que têm o privilégio (por sorte ou mais precisamente coincidência) de contarem com a parada desses veículos em frente ou bem próximas de seus lares. Daí, precisarem enfrentar calçadas (se houverem) muitas vezes esburacadas e/ou em desníveis ou vias em pleno chão que ora é poeirento… ora é lamacento!

Sempre que há alguma abordagem sobre a acessibilidade do transporte coletivo, há logo os que se colocam contra os próprios ônibus como que o aspecto de inacessibilidade (dificuldade) estive neles. Não! Essa dificuldade está principalmente dentro dos espaços (calçadas, sobretudo) de como chegar a eles!

Por isto, em nossa exposição nesse “4º Simpósio da Pessoa Idosa”, abrimo-la com um resumo do que dissera o ex-presidente do Sinduscon/PB, Irenaldo Quintans, em artigo publicado na recente edição da revista Edificar e em que ele, titulando-o de “Acessibilidade para idosos”, conclui com uma expressão de sua mãe, de “oitenta e tantas primaveras” e com quem saíra para um passeio “a pé”: “Vamos voltar, meu filho! As ruas não são para velhos!”.

Para, inclusive, propugnar que as ruas sejam também para as pessoas idosas, realizam-se simpósios como este aqui mencionado e que são instrumentos para chamar a atenção sobretudo dos Governos e para lembrar que leis para a promoção da acessibilidade existem desde 1994 (em especial a de nº 10.098), portanto há mais de 20 anos. Ou seja: leis já as temos até em excesso.

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