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MPPB discute atendimento de saúde no São João

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publicado em 22/05/2018 às 18h02
atualizado em 22/05/2018 às 15h03

A Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos da Saúde de Campina Grande promoveu nesta terça-feira (22), audiência com representantes da rede hospitalar e de órgãos estaduais, municipais e da sociedade civil para traçar diretrizes sobre as políticas públicas da área de saúde a serem adotadas durante o “São João 2018”, tanto no Parque do Povo quanto em outros pontos da cidade. O início do evento está marcado para primeiro de junho.

Na ocasião, a Secretaria Municipal de Saúde entregou um projeto que prevê a instalação de postos de atendimento no Parque do Povo e nos distritos de São José da Mata e Galante, com os quantitativos de profissionais e planejamento das ações.

Já o Corpo de Bombeiros lembrou a necessidade de garantir os atendimentos em caso de acidentes com múltiplas vítimas. Os serviços de urgência e emergência da cidade assumiram o compromisso de apresentar, até sexta-feira (25), à Promotoria da Saúde, as escalas de profissionais, durante os 30 dias do mês de junho. Foi marcado para o próximo dia 29 a realização de uma simulação para acidentes de múltiplas vítimas, que deverá contar com a presença do Corpo de Bombeiros, Bombeiros Civis, Serviço de Atendimento Móvel de Saúde (Samu), Superintendência de Trânsito e Transporte de Campina Grande, chefes de segurança e o posto de atendimento do Parque do Povo.

A Vigilância Sanitária prometeu a garantia da segurança alimentar e do rigor na fiscalização das barracas dentro do Parque do Povo. Essa inspeção será extensiva ao posto médico do parque.

A Medow Promo e Aliança, empresa responsável pela organização do evento garantiu que vai disponibilizar à população de Campina Grande e aos turistas o site www.osaojoaodecampina.com.br com as informações necessárias sobre normas de segurança e os locais de atendimento à saúde.

UPA e hospitais
Os representantes das Unidades de Prontoatendimento (UPAS) informaram que as escalas já estão formadas, com a disponibilidade de profissionais, conforme o porte de cada uma das unidades, havendo também a previsão de um médico de sobreaviso, para em caso de uma maior urgência.

A direção do Hospital de Trauma de Campina Grande externou sua preocupação na distribuição e referência dos pacientes, pois é verificada uma concentração de encaminhamentos apenas para o hospital, que tem que atender a uma população de cerca de um milhão de pessoas. Por conta disso, ele destacou que o Hospital de Trauma deve ser a referência para traumas, cabendo aos demais hospitais da rede de urgência os atendimentos, dentro da grade de referência.

O representante da Clipsi afirmou que o hospital já realiza os atendimentos na área de urgência e emergência. Disse também que no período de março a julho, a demanda no serviço aumenta naturalmente, e que as escalas estarão garantidas, conforme entendimento com a Secretaria Municipal de Saúde.

O Hospital Antônio Targino, por sua vez, garantiu que cumprirá o contrato efetuado com a Secretaria Municipal de Saúde e que apresentará as escalas pactuadas. Já o Hospital João XXIII confirmou a formulação das escalas e o encaminhamento para os atendimentos na área de urgência e emergência cardiológicas.

MaisPB

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