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Investigação nos EUA

Polícia divulga documentos sobre morte de Prince

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publicado em 20/04/2018 às 17h54
atualizado em 20/04/2018 às 14h55
Prince vai a consultório médico na véspera de sua morte - Carver County Police

Depois de anunciar que não haverá acusações criminais nos desdobramentos da investigação sobre a morte de Prince, a polícia do condado de Carver, no estado americano do Minnesota, divulgou fotos e documentos anexados à apuração de dois anos.

As imagens mostram o cantor chegando para uma consulta na véspera de sua morte, mensagens trocadas entre seu segurança e seu médico, a mala do artista com opioides e até mesmo a casa de Prince no dia em que ele foi encontrado desacordado, em 21 de abril de 2016, após uma overdose de opioides.

Câmeras de segurança flagraram o cantor, pálido e magro, chegando a uma consulta com o médico Michael Todd Schulenberg. Nas imagens, o cantor de “Purple rain” caminha por um corredor ao lado do guarda-costas Kirk Johnson e de um homem de roupas claras, que seria Schulenberg.

O médico aceitou pagar US$ 30 mil (mais de R$ 100 mil) para fechar um processo federal civil de violação das regras de prescriçao de drogas nos Estados Unidos. O profissional receitou analgésicos com efeitos mais fortes que os da heroína para Prince, que sofria dores intensas e se tornou dependente dos opioides. Nas receitas, porém, Schulenberg indicava que os medicamentos seriam para o segurança, Kirk.

Outra imagem anexada à investigado mostra um diálogo entre o guarda-costas e o médico. Em 7 de abril de 2016, Kirk enviou mensagens de texto perguntando se Prince poderia receber “fluidos”. O médico se disponibiliza a ir até o cantor, que, segudo o segurança, viajaria naquele mesmo dia para um show.

Os investigadores ainda divulgaram imagens de Kirk pegando produtos vendidos sob prescrição médica em uma farmácia. Ele foi filmado duas vezes em um intervalo de 90 minutos no estabelecimento, na véspera da morte de Prince.

A polícia frisou que não há queixa criminal contra o médico e nem contra o guarda-costas. A autópsia não encontrou oxicodona, substância prescrita pelo profissional, como uma das causas da morte de Prince. O exame revelou excesso de fentanil no sangue do artista. Os investigadores destacaram que não conseguiram localizar a fonte da droga.

Os inspetores também revelaram imagens da casa do cantor no dia de sua morte. A policia foi acionada após o artista ser achado deitado perto de um elevador de seu imóvel, e os agentes registraram detalhes da residência. O lar de Prince tinha frascos de diferentes analgésicos, folhetos de propaganda de centro de reabilitação e uma bolsa azul lotada de dinheiro com a inscrição “Ópio” nas laterais.

As instalações da casa mostram paredes repletas de prêmios da carreira do músico, e objetos bagunçados sobre bancadas e móveis.

O Globo

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