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Ações de combate reduzem infestação do Aedes aegypti

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publicado em 19/04/2018 às 16h51
atualizado em 19/04/2018 às 13h52

A Coordenação de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Campina Grande finalizou o 2º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti. O novo LIRAa identificou que caiu o índice de infestação na cidade. No primeiro levantamento existiam focos em 5,2% das casas visitadas e agora eles estão presentes em apenas 4,5% das moradias visitadas.

A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 13 de abril. A queda é resultado das ações que vêm sendo desenvolvidas todas as semanas em bairros diferentes para combater o mosquito e para conscientizar a população da necessidade de prevenção. “É um resultado importante sobretudo porque ainda estamos vivendo as altas temperaturas, o que acelera o processo de eclosão dos ovos, e já estamos vivenciando as chuvas, que favorecem o acúmulo de água”, analisou a Coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.

Alguns bairros reduziram o índice quase pela metade, como Acácio Figueiredo, Velame e Bairro das Cidades, que antes apresentavam  focos em 12,2% das residências vistoriadas e agora continuam com os maiores números, mas já estão bem abaixo, na casa dos 6,6%. O Bairro das Cidades foi um dos locais onde o mutirão foi realizado com engajamento de toda a população, distribuição de hipoclorito de sódio, peixes, limpeza de terrenos, visitação de agentes às casas e recolhimento de pneus.

Em contrapartida, alguns bairros elevaram o índice, como Santa Cruz, Quarenta e Presidente Médici, que saíram de 3,5 para 6,2, o que indica a necessidade da continuação do trabalho e da vigilância da população. Os menores índices foram verificados na Estação Velha e no Catolé (1,0).

A maioria dos focos foi encontrada em reservatórios que ficam no nível do chão, como cisternas, baldes e tonéis. O próximo mutirão é na segunda-feira, 23, no distrito de São José da Mata. “Precisamos continuar vigilantes porque apesar da queda, o risco de transmissão das doenças provocadas pelo Aedes ainda é alto”, ressaltou Rossandra.

MaisPB   

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