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Homicídio

Família de policial nega participação no crime

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publicado em 16/04/2018 às 16h46
atualizado em 16/04/2018 às 16h02

A família do agente da Polícia Civil, Jorge Leonardo, assassinado a tiros no último dia 9, na zona rural de Piancó, no Sertão paraibano, negou através de uma nota divulgada nesta segunda-feira (26) a participação de parentes da vítima no crime.

De acordo com o texto, a acusação de que os parentes da vítima seriam os supostos executores e idealizadores da ação, se trata de um equívoco do mesmo modo que a existência de uma possível disputa de herança que, segundo os familiares, nunca ocorreu.

Além disso, a nota informou que J. Cláudio, acusado de ser o executor do crime, não possuía parentesco com o policial civil e que o engano teria ocorrido porque o criminoso era sobrinho de Francisco Francinaldo, apontado como um dos planejadores do homicídio.

Ainda segundo a família, Jorge Leonardo de Oliveira,  de 59 anos, trabalhava como motorista da Superintendência da Polícia Civil de Itaporanga e não como motorista do rabecão, como foi divulgado pela polícia. Ele foi assassinado quando parou o carro em seu sítio e foi abordado por um homem encapuzado que atirou com uma espingarda calibre 12.

A principal suspeita é de que ele tenha sido vítima de uma emboscada quando ia para a feira na cidade. À noite, os suspeitos do homicídio foram presos e o superintendente  da Polícia Civil na Paraíba, João Alves, revelou que, entre os suspeitos, estaria um primo da vítima e o motivo do crime seria a disputa por um terreno.

Confira a nota abaixo:

Em nome da Família Leonardo (Careca), venho a público agradecer à Polícia Civil do Estado da Paraíba, que auxiliada pela Polícia Militar, elucidaram em menos de 24 horas, a autoria do brutal assassinato do nosso amado e insubstituível Jorge Leonardo. Por meio da tecnologia, experiência, precisão e brilhantismo dos seus integrantes, efetuaram a prisão em flagrante dos possíveis responsáveis, que agora indiciados, serão processados e julgados pela Justiça dos Homens.

Apesar do alento de que esse crime não integrará a lista da impunidade, nada, nem ninguém trará de volta àquele que era um pai, irmão, companheiro, tio, profissional, amigo, entre outros adjetivos positivos que detinha, para o seio da sua família e para o meio da sociedade piancoense que muito o estimava. Ele ainda vive na nossa memória e nos nossos corações. E a Justiça Divina, que além de ser infalível, repugna e condena a aclamada Lei do “olho por olho, dente por dente”, trará aos injustos a sua paga pela transgressão à Lei Divina cometida. Nós cremos.

Também venho a público esclarecer que o acusado de ser o executor do crime, identificado como J. Cláudio, ao contrário das notícias propagadas na internet, não possuía parentesco próximo com Jorge Leonardo. A distorção das informações, provavelmente se deu ao fato de que o suposto executor (J. Cláudio) era sobrinho do possível mentor intelectual (Francisco Francinaldo).

Quanto à divulgação da motivação do crime, também esclarecemos que são inverídicas as informações de que existia uma disputa por herança, até porque não existia um parentesco que justificasse tal hipótese. No entanto, em respeito às outras investigações que estão sendo realizadas pela Polícia Judiciária, nos abstemos de divulgar a real motivação desse crime odioso.

Agradecemos ainda todas as manifestações de apoio a nossa família. O Mestre Jesus e a Virgem Santíssima nos confortará nessa dor dilacerante.

Juliana Cavalcanti – MaisPB

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