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Dez membros de uma célula jihadista ligada ao Estado Islâmico foram condenados a até 12 anos de prisão na terça-feira (10). Dentre os membros, estava o brasileiro Kayke Luan Ribeiro Guimarães. O goiano já havia sido preso em 2015 na Bulgária por suspeita de união com o grupo extremista.
Três dos réus foram condenados a 12 anos de prisão pelo crime de formar uma organização terrorista na condição de dirigentes, enquanto a pena para os outros sete, entre eles o brasileiro, é de 8 anos de prisão, por serem considerados apenas participantes.
À correspondente da GloboNews em Madri, Luisa Belchior, a mãe do brasileiro disse que vai recorrer e que acredita na versão do filho, de que ele estava de férias na Turquia. A mãe do brasileiro disse ainda que Kayke é um cidadão de bem.
De acordo com a Justiça, o grupo fotografou marcos de Barcelona que cogitavam atacar e consideraram também sequestrar uma pessoa, vesti-la com um macacão laranja e executá-la enquanto gravavam um vídeo
Os acusados constituíram uma célula ou grupo terrorista “com o único propósito e razão de atender e servir aos princípios identificados com o Daesh (Estado Islâmico), atentos para realizar, a qualquer momento, um ataque contra instituições como a polícia, entidades bancárias ou interesses judeus estabelecidos na Espanha, ou se juntar às fileiras do Daesh”, detalha nota do Judiciário espanhol.
O brasileiro foi preso em 2014 quando estava tentando atravessar a fronteira da Bulgária com a Turquia para chegar à Síria. Ele já estava sendo monitorado pela polícia da Catalunha, que tinha indícios de que ele tinha ligações com uma célula do Estado Islâmico.
Como informa a correspondente da GloboNews em Madri, Luisa Belchior, o brasileiro foi levado de volta para a Espanha, onde ficou preso.
O Itamaraty foi procurado e informou que está apurando o caso.
G1
EM CAMPINA GRANDE - 28/03/2024