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Técnico tem carro apreendido por portar CNH suspensa

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publicado em 07/04/2018 às 16h55
atualizado em 07/04/2018 às 14h05

O técnico de futebol Argel Fucks, que hoje comanda a equipe do Criciúma, de Santa Catarina, foi parado em uma blitz da Balada Segura em Porto Alegre, por volta da 0h de sexta-feira (6). Conforme ocorrência da Brigada Militar, ele se negou a fazer o teste do bafômetro e estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa, ou seja, não poderia dirigir. Levado para uma delegacia para registro, ele passou por exames que não apontaram alteração. O veículo foi apreendido.

A delegada Luciana Smith, que estava no plantão da Delegacia de Trânsito, explicou que, mesmo com o resultado negativo dos exames clínicos, a situação ainda será apurada.

“Foi apresentado na delegacia por suspeita de embriaguez, tinha se negado a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhado para exames clínicos, que não apontaram alteração na capacidade psicomotora dele. Foi registrada ocorrência de suspeita de embriaguez, que vai ser investigada. É instaurado o inquérito, uma ocorrência simples que vai averiguar a suspeita de embriaguez e a violação do direito de dirigir”, esclarece.

Ao G1, Argel afirmou que não ingeriu bebida alcoólica antes de dirigir, e que se negou a fazer o teste porque é um direito dele.

“Estava tranquilo. Apenas me recusei a fazer o teste. Estava com a carteira suspensa, apreenderam meu carro e eu fui conduzido à delegacia”, conta.

O técnico estava com a esposa. A barreira estava montada nas redondezas do shopping Iguatemi, Zona Norte de Porto Alegre. Ao ir para a delegacia, acionou sua advogada. Ele teve de assinar também um termo circunstanciado.

No registro da Brigada Militar, Argel “tentou transpor a barreira”, “negou-se a fazer o teste do etilômetro, e quando interpelado pelo agente do Detran, efetuou um tapa no aparelho celular do mesmo, vindo a danifica-lo, posterior rasgou o jaleco do Detran que o agente vestia.”

Argel nega que tenha agido da forma relatada. “Não teve isso. Tranquilamente parei”, afirma. “Se eu tivesse batido, a polícia tinha me prendido”, completa.

A Brigada Militar, assim como a Polícia Civil, informou ao G1 que o exame clínico de embriaguez não apresentou alteração. O termo circunstanciado assinado por Argel, conforme a BM, foi por dano.

BM e Polícia Civil não confirmaram ao G1 quais foram as multas aplicadas. O técnico disse que foi por dirigir com a CNH suspensa e por ter se negado a fazer o teste.

Na próxima segunda-feira, a advogada de Argel deve providenciar a retirada do veículo do depósito. O técnico diz que já está fazendo o curso de reciclagem para ter a nova CNH.

G1

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