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Que jamais sejamos um RJ

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publicado em 27/03/2018 às 16h19

Por óbvio o RJ, do título destes escritos, corresponde ao Rio de Janeiro, que de “cidade maravilhosa” de antes, preserva pouquíssima coisa, vez que até várias de suas belas paisagens naturais hoje encontram-seenfeadas, porquanto desorganizadamente ocupadas, pra não dizer “invadidas” e formando ambientes sem o menor urbanismo (muito menos humanismo).

Mas, não é da beleza físico-geográfica que queremos falar, embora esta, claro, também favoreça para a qualidade de vida de qualquer população. Mais nos importa, neste (con)texto especificamente, é a questão da (in)segurança pública, tema a que anteriormente nos referimos emartigo sob o título “Oh, Deus, salvai o povo!”. E ali já dizíamos lamentar que nossos políticos nunca juntam seus esforçospara a a defesa do real interesse coletivo. Preferem só “atirar” uns contra os outros sem se preocuparem que os “tiros” (perdidos ou com direção definida) estejam atingindo o povo, este cada vez mais amedrontado com cada sair às ruas e até dentro de casa!

A falta de integração institucional, em todas as esferas, é visível. Cada político parece só olhar “a próxima eleição” (a de outubro vindouro e as subsequentes). Note-se que a própria Assembleia Legislativa do Estado realizou na sexta feira (26) uma audiência pública para debater “Segurança Pública”, inclusive tendo trazido como expositor o desembargador Siro Darlan, do RJ. Ao que lemos no noticiário, o único deputado presente foi o propositor do evento, Jeová Campos.  E pela CMJP, co-promotora da audiência pública,só esteve presente o vereador Marcos Henriques.

Se nossos políticos não unirem seus esforços pelo coletivo,despojando-se de seus interesses pessoais, não demorará termosna Paraíba um ambiente de tamanha evisível violência quanto a observada hoje no Rio de Janeiro!…

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