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BNDES terá representações em outros estados

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publicado em 20/03/2018 às 17h56
atualizado em 20/03/2018 às 14h57
Foto: Leo Pinheiro/Valor

Sediado no Rio de Janeiro, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve criar representações em outros estados para facilitar o contato com clientes do setor público e setor privado. O anúncio foi feito hoje (20) pelo presidente do banco, Paulo Rabello de Castro. Ele informou que as representações terão dois servidores e funcionarão em prédios da Caixa Econômica Federal nas capitais.

“No Brasil, há um desconhecimento praticamente completo das facilidades existentes no BNDES para todos os brasileiros”, disse ele. Segundo Castro, alguns casos poderão ser resolvidos pela internet, com o BNDES Digital.

O convênio com a Caixa para uso dos espaços pode ser assinado ainda nesta semana e já há 16 funcionários interessados na transferência para outras capitais brasileiras. “Será representação pequena, mas permanente, que poderá atender a um primeira chamado, a uma primeira demanda de um cliente dos setores público e privado”, detalhou Castro. Ele acrescentou que a medida deve reduzir a “romaria” de clientes do banco ao Rio de Janeiro.

O presidente do BNDES informou que a mudança nas diretorias da instituição começou a valer ontem e que alterações em departamentos e gerências devem ocorrer até abril. A Diretoria Digital deve ser ocupada por José Bevilaqua, que sairá do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mudança que ainda depende de assinatura do governo federal. Eliane Lustosa agora é a responsável pela Diretoria de Planejamento; Claudia Prates, pela de Operações,  e Carlos da Costa. pela de Indústria.

O BNDESPAr, braço de investimentos do BNDES, vai absorver a área de desestatização que antes era vinculada diretamente à presidência do banco. Ricardo Ramos será o responsável por essa diretoria.

JBS

Paulo Rabello de Castro descartou a possibilidade de o BNDES reduzir sua participação acionária na JBS, empresa de alimentos do grupo J&F, controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, processados na Operação Lava Jato. Segundo Castro, embora os pedidos do BNDES para profissionalização da alta administração da JBS ainda não tenham sido atendidos, o banco avalia que as ações da companhia têm potencial para se  valorizar mais que atualmente.

“Não poderíamos jamais nem cogitar fazer qualquer tipo de alienação [venda de ações] se achamos que a falta de profissionalização no topo gera subprecificação. Portanto, estamos querendo para o BNDES, para os contribuintes brasileiros e para o brasil, que essa empresa tenha uma precificação adequada em um futuro não muito distante”, afirmou.

Agência Brasil 

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