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Inquérito

STF investiga deputada por compra de votos

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publicado em 19/03/2018 às 17h54
A deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), durante audiência na Câmara (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu uma investigação sobre a deputada Bruna Furlan (PSDB-SP) por suposto envolvimento num esquema de compra de votos na cidade de Cajamar (SP).

O inquérito foi pedido pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em fevereiro deste ano, e autorizado pelo ministro no último dia 12.

O nome da deputada apareceu em duas tabelas apreendidas pela polícia com nome e telefone de dezenas de pessoas, denominadas “Reunião Bruna Furlan e Luiz Fernando”.

O material foi colhido em outra investigação que tinha como alvos o vereador Geraldo Aparecido Lacerda Ferreira (PSDB-SP), conhecido como Cidão; e seu suplente Ronaldo Alves Pinto, eleitos em 2016.

Um adversário político dos dois denunciou um esquema pelo qual eram pagos R$ 50 por voto, que contaria ainda com a suposta participação do ex-prefeito de Cajamar, Daniel Fonseca (PSDB-SP), que teve o mandato cassado em 2015.

Também foram obtidos registros de conversas de Cidão no WhatsApp que comprovariam a existência do esquema.

Além de corrupção eleitoral, Bruna Furlan será investigada por suposta participação em organização criminosa. Ao autorizar o inquérito, o ministro Ricardo Lewandowski determinou a tomada de depoimento da deputada e dos demais suspeitos.

“À primeira vista, os fatos narrados na manifestação do Parquet [Ministério Público] podem constituir ilícitos penais, devendo-se salientar que, embora de forma ainda embrionária, os autos possuem elementos probatórios aptos a embasar o início das investigações”, escreveu no despacho.

G1

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