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Companhias aéreas: deputado faz denúncias

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publicado em 16/03/2018 às 08h36
atualizado em 16/03/2018 às 05h37

O deputado federal Wilson Filho (PTB) usou a tribuna na Câmara Federal, nessa quinta-feira (15), para dizer que no Dia Nacional do Consumidor, o consumidor brasileiro não tem muito que comemorar, pois apesar dos avanços alcançados, todos os dias as empresas surgem com novos mecanismos para lesar o cliente. Lembrou do anúncio feito pela Gol Linhas Aéreas de que vai passar a cobrar pela marcação de assentos no ato da compra do bilhete. “O consumidor não tem o que comemorar e celebramos a data com o cúmulo do abuso de ter que pagar passagem aérea e ainda comprar o assento”, disso.

Como presidente da Comissão de Fiscalização e Controle solicitou uma resposta da Secretaria de Aviação Civil da ANAC sobre o absurdo cometido pela Gol, mas até aquela data não havia recebido uma resposta. “Fiquei abismado quando soube que os passageiros iriam pagar pelo assento. Ou seja, se nós clientes não quisermos pagar pelo assento, imagino eu que tenhamos que viajar em pé. Não adianta mais justificar que as passagens irão diminuir de preço, pois isso não aconteceu e não irá acontecer”, disse.

Wilson também falou sobre a relação entre os clientes brasileiros e as empresas responsáveis por TV por assinatura e Internet.

“Eu nunca vi uma diferença tão grande entre preços num mesmo prédio, numa mesma rua, num mesmo bairro de pessoas com os mesmos perfis. Eu particularmente nem estou aqui questionando os preços, as empresas são privadas e têm o direito de aplicar qualquer tipo de preço, mesmo que tenham que respeitar o direito dos consumidores que não o fazem, mas eu fico indignado com a falta de qualidade e com a falta de respeito dessas mesmas empresas”, afirmou.

O parlamentar listou três projetos de lei que apresentou e estão sendo debatidos, mas que se tivessem sido aprovados já teriam beneficiado muita gente.  O Projeto de Lei nº 4.388, de 2016 proíbe que as seguradoras de veículos estabeleçam cláusula de exclusão de cobertura para danos decorrentes de atos de vandalismo.

Já o Projeto de Lei nº 3.847, de 2012, que estabelece que concessionárias ou montadoras de veículos devem fornecer carro reserva caso o automóvel do cliente fique parado por mais de 15 dias por falta de peças ou caso não seja possível a realização do serviço. Outro é a propositura nº 731, de 2011, que tem o objetivo de classificar como prática abusiva a oferta de promoções exclusivas apenas para clientes novos.

MaisPB

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