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Novo tiroteio fere dois e volta a assustar Paris nesta quinta-feira

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publicado em 08/01/2015 às 06h25

Um novo tiroteio foi registrado na manhã desta quinta-feira no sul de Paris, segundo informou o jornal Le Monde. Um homem, ainda não identificado, abriu fogo contra a polícia local ferindo um policial e uma outra pessoa.

O suspeito conseguiu fugir e autoridades negaram qualquer relação com o tiroteio do dia anterior, em um ataque terrorista à sede da revista satírica Charlie Hebdo.

Ataque à revista

Sete pessoas foram colocadas sob custódia nesta quinta-feira sob suspeita de participação no ataque contra a revista satírica Charlie Hebdo em Paris, que deixou 12 mortos, indicou o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve.

"Sete pessoas", respondeu na rádio Europe 1 o ministro, em resposta a uma pergunta sobre o número de pessoas atualmente sob custódia. Uma fonte judicial que não quis se identificar afirmou que homens e mulheres próximos aos dois irmãos identificados como os autores do ataque estão atualmente sendo interrogados pela polícia, sem informar onde foram detidos.

Durante a madrugada, a polícia francesa deteve o jovem Murad Hamyd, de apenas 18 anos, e seguia caçando pelo menos outros dois suspeitos. Após a captura de Hamyd, os policiais – especialmente as unidades de elite – seguiam à procura dos irmãos franceses nascidos em Paris Said Kuachi, 34, e Cherif Kuachi, 32, o último um jihadista conhecido pelos serviços antiterroristas.

Hamyd, que é cunhado de Cherif, se entregou à polícia na cidade de Charleville-Mézières "ao ver que seu nome circulava nas redes sociais", explicou à AFP uma fonte ligada ao caso.

Segundo o jornal "Le Monde", a caçada aos suspeitos envolve mais de três mil policiais. Cherif Kuachi é um jihadista muito conhecido pelos serviços antiterroristas franceses, condenado em 2008 por participar de uma rede de recrutamento de combatentes para o Iraque.

Na noite de ontem, TV americana NBC News, afirmando ter dois oficiais de alta patente do contraterrorismo americano como fonte, disse que dois dos suspeitos de participar do tiroteio já haviam sido capturados e o terceiro havia sido morto. A NBC News, no entanto, não informou qual deles teria sido morto.

O ataque deixou 12 mortos a tiros, incluindo os chargistas Wolinski, Charb, Cabu e Tignous, e 11 feridos. De acordo com fontes policiais, os autores do ataque gritaram "Vingamos o Profeta!", em referência a Maomé, alvo de charges publicadas há alguns anos pela revista. O episódio provocou revolta no mundo muçulmano.

A redação do semanário, surpreendida em plena reunião de pauta, foi dizimada. Além dos chargistas Charb, Cabu, Tignous e Wolinski – muito conhecidos na França – dois policiais estão entre os 12 mortos, incluindo um agente executado a sangue-frio quando estava caído no chão, ferido.

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