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Azevêdo vê equívocos e defende uso da água

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publicado em 16/01/2018 às 14h03
atualizado em 16/01/2018 às 12h32
João Azevêdo em entrevista ao Rádio Verdade

O secretário de Estado dos Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, João Azevêdo, assegurou nesta terça-feira (16) que o Termo de Cooperação assinado com Pernambuco para uso das águas do Rio Paraíba não irá comprometer o abastecimento de Campina Grande e região. A parceria é questionada pelo Ministério Público Federal, que requer mais informações sobre o processo.

Segundo ele, a Paraíba tem outorgados 5,95 m³ de água por segundo para retirar da Transposição e não será cedido nada dessa vazão para Pernambuco, ou seja, nenhum litro de água.

Em entrevista ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, o gestor ressaltou que a água que será utilizada por Pernambuco está entre o quantitativo cedido ao estado vizinho. Será retirado 0,35 m³, a partir de um consequente aumento da vazão para a Paraíba.

“Não estamos tirando água que vai para Boqueirão porque essa água vai ser acrescida em Monteiro. Estamos trabalhando nos princípios que norteiam o serviço público, a economicidade, por exemplo”, frisou.

Como dito anteriormente ao Portal MaisPB, Azevêdo voltou a afirmar que não é necessário parecer da ANA para que a água seja captada do Rio Paraíba, levando em consideração que a gestão das águas cabe a Aesa.

“As pessoas precisam entender que a Transposição está aí para beneficiar o maior número possível de pessoas. É um projeto que tem uma viabilidade técnica incrível e foi exaustivamente discutido”, destacou o secretário.

Ontem, o Ministério Público Federal (MPF) divulgou documento encaminhado pela ANA ao órgão que afirmava que o pedido de captação da água por Pernambuco havia sido arquivado por não terem sido apresentados todos os documentos necessários.

Calendário eleitoral x entrega de obras

Durante a entrevista Azevêdo negou que o pacote de entrega de obras anunciado pelo Governo do Estado na segunda-feira tenha alguma relação com o prazo de desincompatibilização de agentes públicos estabelecido pela Justiça Eleitoral. O calendário prevê entrega de várias obras até o  final do mês de março, inclusive do Hospital Metropolitano de Santa Rita.

“O governador lançou no ano passo um programa muito forte, o ‘Mais Trabalho’, e agora os frutos estão aparecendo. Não há qualquer vínculo com o calendário. São mais de R$ 400 milhões em obras, que vão de escolas, a sistemas de dessalinização, estradas”, pontuou.

MaisPB

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