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França mobiliza mais de 80 mil em caçada a terroristas

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publicado em 09/01/2015 às 06h46

 A quinta-feira (8) foi dia de luto nacional na França. O presidente François Hollande liderou o momento de silêncio que se seguiu em diversas partes do país.

Em quase todos os pontos conhecidos da cidade, nos símbolos de Paris, houve algum tipo de manifestação, como na Catedral de Notre Dame.

Os franceses parecem querer dizer de maneira bem clara para o mundo todo que não vão permitir que o medo do terror ameace o bem que eles mais amam: a liberdade.

Bandeiras da França foram içadas a meio mastro, assim como a bandeira brasileira, na embaixada do Brasil em Paris.

A enorme caçada policial se estendeu de Paris para o norte da França, que está agora sob alerta máximo de terrorismo. Os dois fugitivos foram vistos assaltando um posto de gasolina em uma estrada perto da cidade de Villers-Cotterêts, a cerca de 70 km ao norte de Paris.

Helicópteros, veículos blindados e agentes da polícia antiterror foram deslocados para a região de Picardie e cercaram as cidades próximas. Eles vasculharam uma floresta e fizeram buscas de casa em casa. Os moradores foram aconselhados a não sair durante a operação.

Os fugitivos foram identificados como os irmãos Said Kouachi, de 34 anos, e Cherif Kouachi, de 32 anos. Os dois são franceses, de origem argelina. O mais novo, Cherif, foi condenado, em 2008, por recrutar extremistas na França para lutar no Iraque.

A polícia chegou até eles por meio de uma identidade esquecida dentro do primeiro carro usado na fuga.

Fortemente armados, os dois foram até a redação do jornal Charlie Hebdo e abriram fogo. Oito jornalistas, um funcionário da manutenção, um visitante e dois policiais morreram no ataque.

Um terceiro suspeito, Hamyd Mourad, de 18 anos, se entregou à polícia. Ele é cunhado de um dos dois atiradores.

O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, disse que assim que os suspeitos foram identificados, todos os locais que poderiam servir como esconderijo foram postos sob vigilância e até agora nove pessoas foram presas.

G1

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