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paternidade de obras na PB

João Azevedo rebate Cássio e José Maranhão

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publicado em 25/10/2017 às 14h40
atualizado em 25/10/2017 às 12h18

O secretário de Recursos Hídricos e infraestrutra, João Azevedo (PSB), rebateu, nesta quarta-feira (25), as alegações dos senadores Cássio Cunha Lima (PSDB) e José Maranhão (PMDB) de que as obras de estradas na Paraíba, desenvolvidas pelas gestões Ricardo Coutinho (PSB), só foram possíveis devido à capitação de recursos pelos seus governos.

Em entrevista ao programa Rádio Verdade, apresentado pelos jornalistas Heron Cid, Fabiano Gomes e Wellington Farias, na Rádio Arapuan FM, Azevedo garantiu que o governo Ricardo Coutinho arregimentou 90% de todos os recursos e Cássio e Maranhão usam de “inverdades” quando se colocam como ‘pais’ do projeto ‘Caminhos da Paraíba’.

“Hoje chegar a um discurso da fala fácil e dizer que deixou projetos, dinheiro e Ricardo só fez, infelizmente, é uma inverdade e grande. Porque tem estradas que Ricardo fez que nem contava no programa da Corporação Andina de Formento (CAF), exemplo da obra do anel do Cariri”, garantiu.

João Azevedo lembrou que os recursos alegados por Cássio e Maranhão, proveniente de um convênio da (CAF), só representa 10% dos cerca de R$ 1,5 bilhão do programa de estradas da atual gestão. Ainda segundo o secretário, o dinheiro elencado pelos adversários também só começaram a ser liberados em 2011.

“Quando nós assumimos em 2011 encontramos algo em torno de R$ 300 milhões em licitações feitas, a grande maioria sem contratos ainda, uma série de ordens de serviços sem as obras efetivamente serem começadas e sem um único centavo desses R$ 150 milhões em conta”, afirmou.

De acordo com João Azevedo, notando o déficit de estradas, o governador Ricardo Coutinho ampliou o programa para novas vias de R$ 150 milhões para R$ 1,5 bilhão.

“O dinheiro da CAF que teve a negociação começada com o senador Cássio Cunha Lima, que foi assinado com o governador José Maranhão e não foi liberado nada porque só em 2011 chegou a primeira parcela, corresponde a praticamente 10% do programa Caminhos da Paraíba”, argumentou.

Ele explicou que a grande maioria do capital para as obras vieram de recursos próprios do tesourou estadual, de dois programas de investimentos tomados como empréstimos junto ao BNDES,  o BNDES Estados, que liberou R$ 555 milhões e o PROINVEST, de R$ 689 milhões, que entre outras ações, destinou uma parte do dinheiro para estradas.

“O recurso do empréstimo da CAF não tinha um único centavo dentro do Estado em 2011, só veio a ser liberado em junho do mesmo ano, isso porque o governador tomou medidas sérias e colocou o estado dentro do caminho estabelecido para os ajustes fiscais”, pontuou.

Roberto Targino – MaisPB

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