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MÁGICO DO FANTÁSTICO

Com câncer, Mister M recusa químio e faz “vaquinha” para cirurgia

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publicado em 20/10/2017 às 12h49

Lembra do Mister M? Um dos mágicos mais famosos da TV brasileira está passando dificuldades por causa de um câncer terminal na próstata. O artista norte-americano de 61 anos, que fez sucesso no “Fantástico” com seus truques narrados por Cid Moreira, foi alertado pelos médicos que teria somente mais um ano de vida e precisa de R$ 45 mil para fazer uma cirurgia e comprar medicamentos.

O mágico, que se chama Leonard Montano e adotou o nome artístico Val Valentino, reapareceu no programa “Balanço Geral”, da Record. Visivelmente mais magro, ele contou que foi diagnosticado com “algo muito ruim” na próstata há dois anos e recusou o tratamento médico convencional. O caso lembra o do apresentador Marcelo Rezende, que revelou ter câncer em maio e morreu em setembro, após rejeitar a quimioterapia.

“Oi, eu sou o Val Valentino, o Mister M. Nos últimos cinco anos, eu tive sérios problemas de saúde, e por três anos passei por vários médicos. Eles não conseguiam descobrir o que estava errado. Dois anos atrás, eu fui diagnosticado com algo muito ruim na próstata, não vou falar o nome. O urologista que descobriu me disse que eu teria menos de um ano e que eu teria que ser operado ou estaria morto. A única coisa que ele poderia fazer era a cirurgia, quimioterapia, radioterapia, e eu não queria fazer isso. Então perguntei quanto tempo eu teria. Seria um ano. E fui embora do consultório. Não tomei a medicação que ele gostaria que eu tomasse por causa dos efeitos colaterais, que eram terríveis”, disse.

Valentino afirmou que se sente fraco, gastou todas suas economias e não tem condições de trabalhar: “Um ano depois do diagnóstico eu continuava vivo, e isso foi incrível! Nós estamos falando sobre cinco anos, não tendo condição de trabalhar, porque eu não tinha como entrar em um avião, porque a próstata inchava e tinha outros problemas. Eu não tinha energia e não conseguia me apresentar. Então eu acabei com as minhas economias, ainda tinha que manter a casa, cuidar dos meus filhos e da família”.

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