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Cássio participa de ato por Ciência e Tecnologia

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publicado em 11/10/2017 às 08h57
atualizado em 11/10/2017 às 07h13

Nesta terça-feira (10), o presidente em exercício do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), participou de ato público, no salão nobre da Câmara dos Deputados, para a entrega de mais de 80 mil assinaturas da petição da campanha Conhecimento sem Cortes, promovida por professores universitários, cientistas, estudantes, pesquisadores e técnicos contrários à redução de investimentos federais nas áreas de ciência, tecnologia e humanidades. O movimento conta com a adesão de diversas entidades nacionais, como a Academia Brasileira de Ciência, a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais, além da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Durante o evento, também foi divulgado e distribuído aos parlamentares um manifesto que expõe as dificuldades enfrentadas e pede mais recursos para o setor. De acordo com a carta, o contingenciamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em 2017 diminuiu o orçamento de custeio e investimento na área para R$ 3 bilhões, o que corresponde a um terço do valor de 2013, e a proposta orçamentária de 2018 é a menor em mais de uma década, com previsão de R$ 2,7 bilhões para custeio e investimento no MCTIC.

Para o presidente em exercício, “a despeito de qualquer viés ideológico, uma nação que se pretenda soberana tem que investir, naturalmente, em ciência e tecnologia”, mas destacou que as deficiências do setor só serão solucionadas à medida que o país enfrentar o desafio de reduzir o nível de endividamento público.

“Não adianta imaginar que o país vai continuar se endividando nas proporções do endividamento que vem ocorrendo nas últimas décadas porque, quanto mais deve, mais juros paga e, mais juros se pagando, menos recursos teremos para a educação, para a ciência e tecnologia. Então, conter o tamanho dessa máquina pública monstruosa, perdulária, ineficiente e, infelizmente, extremamente corrupta que o Brasil tem hoje é o caminho duradouro para que tenhamos recursos para a ciência e tecnologia e para a educação”, declarou Cássio Cunha Lima.

MaisPB

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