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IMPROBIDADE

Prefeito contesta denúncia do MP

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publicado em 06/10/2017 às 16h04
atualizado em 07/10/2017 às 04h32

O prefeito de São Bento, Jarques Lúcio (DEM), contestou, na tarde desta sexta-feira (06), a denúncia por improbidade administrativa no qual está sendo alvo no Ministério Público e representada pelo deputado estadual Galego Souza (PP).

Em entrevista ao Portal MaisPB, o gestor afirmou que a cidade não tinha nenhum brasão e o coração, que hoje é símbolo, foi aprovado na Câmara Municipal. Ele rechaçou ainda que a cores dos prédios públicos sejam semelhantes a da sua campanha.

“São Bento nunca teve um brasão, nós mandados um projeto e ele foi aprovado. Toda documentação de hoje já tem o brasão, uma coisa que foi modificada. O prédio da prefeitura é verde, algumas têm o vermelho e o azul. A cor do Coração é laranja, que foi a cor da campanha do meu adversário”, pontuou.

O prefeito tachou de ‘inconformismo’, devido ao resultado das eleições do ano passada, a postura do parlamentar.

“Tenho certeza de que não existe nenhuma improbidade na minha administração. É um inconformismo da velha política, porque fazemos diferente e fazemos as coisas certas. Esse denuncismo do deputado Galego Souza é fruto de uma difamação, pois ele está querendo denegrir a imagem de quem trabalha”, argumentou.

Jarques afirma lidar com tranquilidade diante das acusações, pois segundo ele, a administração municipal trabalha em sintonia com a justiça.

Além disso, ele comentou que lamenta o ocorrido, mesmo que não represente uma surpresa, pois Galego Sousa foi seu adversário na última campanha.

“Estou confiante na minha equipe porque esta ação não procede e vamos vencê-la”, concluiu.

Entenda o caso

A denúncia no qual Jarques Lúcio (DEM) está sendo alvo foi representada pelo deputado estadual Galego Souza (PP) e por seu advogado Gustavo Maia Lúcio. O tema em questão foi a pintura de equipamentos da prefeitura com as cores azul e vermelho e o símbolo do coração, mesmas cores e símbolo da campanha eleitoral vencida por ele em 2016.

O prefeito também teria assumido na gestão um coração como logomarca, utilizados em documentos, veículos e prédios públicos.

Segundo a peça apresentada ao promotor de justiça, o gestor é acusado de desrespeitar os princípios da impessoalidade, moralidade e legalidade.

Juliana Cavalcanti – MaisPB

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