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Polícia realiza ação contra criminosos

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publicado em 19/09/2017 às 08h28
atualizado em 19/09/2017 às 05h30
(Foto: Fábio Guimarães 18-09-2017 / Agência O Globo)

Polícia Militar realiza operações em seis comunidades do Rio na manhã desta terça-feira (19). A corporação informou que as operações miram no combate à ação de criminosos. Equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), do Batalhão de Choque (BPChq) e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) foram deslocadas.

Até as 6h20m, ainda não havia registro de tiroteios na região, nem de suspeitos capturados pelos militares. O Bope atua na Rocinha e no Vidigal. Já o BAC realiza a operação nas comunidades Chapéu Mangueira e Babilônia.

No morro dos Macacos e no São Carlos, a ação é realizada pelo BPChq. As incursões nas favelas acontecem um dia depois que as policias militar e civil estiveram na Rocinha, após um fim de semana de confrontos entre bandidos de facções rivais.

Durante esta madrugada, os moradores da Rocinha, puderam dormir sem ouvir barulhos de disparos. A comunidade foi palco de confrontos entre bandidos de facções rivais, que disputam o controle da favela — o saldo foi de quatro mortos desde o último fim de semana.

Nesta madrugada, porém, o panorama foi mais calmo: não houve registro de tiroteio naquela região. A informação foi confirmada pela Polícia Militar.

Apesar da ausência de confrontos neste período, o clima da favela ainda não é de tranquilidade. Ao menos é essa a sensação de internautas, a julgar por suas postagens em redes sociais: “A Rocinha está muito silenciosa. Estou até com medo”, escreveu um usuário de uma rede social. “O que está me preocupando é a Rocinha. (A comunidade) está silenciosa demais”, postou outra internauta. “Gente, nem parece a Rocinha”, consta ainda da publicação de uma mulher em relação ao esvaziamento das ruas na comunidade.

Guerra na Rocinha

O policiamento na região foi reforçado por PMs do Batalhão do Leblon, o 23º BPM, além de militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) local.

Na noite desta segunda-feira (18), moradores relataram um tiroteio na comunidade. Pelas redes sociais, circularam informações de um toque de recolher. Na ocasião, parte do comércio já havia fechado as portas. O supermercado Supermarket, próximo à Rocinha, foi um dos que encerrou o expediente antes do horário habitual: o estabelecimento, em que parte considerável dos funcionários são moradores da Rocinha, costuma fechar às 22h. Por volta das 18h, no entanto, as atividades já haviam sido finalizadas.

Além disso, ônibus e vans eram impedidos de entrar na comunidade. O transporte era realizado apenas por mototaxistas.

Moradores relataram que, no fim da tarde desta segunda-feira, um ônibus repleto de criminosos chegou à comunidade para dar apoio aos traficantes locais, que tentam impedir invasão de bandidos uma facção rival.

Os homens armados teriam vindo de favelas do Complexo da Maré, na Zona Norte do município. O acesso dos bandidos teria sido feito pela Rua Um.

O comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Rocinha informou que não houve registro de confronto envolvendo policiais da unidade na noite desta segunda-feira nem de policial ferido. O comando da UPP ainda afirmou que não há informações que confirmem a veracidade do toque de recolher.

Os tiroteios na comunidade começaram no fim de semana. Eles foram protagonizados por quadrilhas formadas por traficantes de facções rivais. Nesta segunda-feira, pela manhã, as polícias militar e civil realizaram uma operação contra o crime organizado na Rocinha.

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