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Escândalo sexual

Pilotos são suspeitos de postar sexo com comissárias

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publicado em 18/09/2017 às 17h39
atualizado em 18/09/2017 às 14h40

A companhia aérea alemã Condor Airlines lançou nos últimos dias uma investigação interna para verificar acusações contra pilotos que teriam tido relações sexuais com comissárias de bordo durante voos. Além disso, eles são suspeitos de filmar e divulgar os atos na internet.

“Descobrimos que há alguns pilotos que secretamente trocaram fotos e vídeos de colegas enquanto fazem sexo em aviões ou em outras estruturas corporativas”, indicou uma nota divulgada pela Condor Airlines, salientando que as comissárias de bordo desconheciam as filmagens.

Os funcionários supostamente envolvidos nesse escândalo sexual receberam uma carta de advertência formal da empresa, esclarecendo que os protagonistas desses vídeos e os responsáveis de postá-los na internet poderão ser demitidos e processados criminalmente. Segundo as leis alemãs, eles poderiam ser condenados a até 2 anos de prisão.

Segundo a mídia alemã, as comissárias de bordo gravadas teriam sido exibidas como “troféus” entre os pilotos da companhia aérea, em trocas de mensagens, vídeos e imagens em redes sociais.

 A empresa, de base em Frankfurt, é uma das maiores empresas de turismo do mundo, fundada em 1956 e de propriedade do colosso britânico do setor do turismo Thomas Cook. A companhia aérea tem voos para 75 destinos na Europa, América, África e Ásia. No Brasil ela é particularmente forte para voos entre a Europa e localidades do Nordeste.

A companhia aérea já garantiu o máximo de rigor na condução da investigação. “Começamos uma investigação muito completa. Certamente tomaremos medidas disciplinares e legais se as alegações se revelarão fundamentadas. Informamos nossos funcionários sobre essas acusações e lembramos nosso rígido código de conduta. Esperamos que ninguém viole as regras. Fomos claros com nossos colegas que não há um lugar e, nossa sociedade para esse tipo de comportamento inadequado. Levamos a sério as alegações de má conduta e continuamos a investigar no interesse de todos”, declarou um porta-voz da empresa.

G1

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