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Durou pouco o “sorriso” do busão!

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publicado em 01/08/2017 às 12h57

O setor de transporte coletivo urbano de João Pessoa nem bem comemorou a decisão do juiz federal Renato Borelli (de Brasília e que valeria para todo o país) determinando a suspensão dos efeitos do decreto do presidente Michel Temer relativamente ao aumento do PIS/COFINS no preço dos combustíveis, já lhe caiu a “paulada” derrubando aquela decisão, “paulada” esta da lavra do presidente do TRF da 1º Região, desembargador Hilton Queiroz.

Realmente o setor de transporte coletivo urbano de João Pessoa até chegou a declarar-se aliviado daquele aumento de preço no litro de óleo diesel, isto através do Sintur-JP, entidade que os representa. Mas, como já dissemos, esse alívio durou pouco, bem pouco, apenas algumas horas, vez que, feitas as declarações pela manhã da recente quarta feira, já entre a tarde/noite da mesma data o noticiário nacional dava conta de que o recurso interposto pela AGU (Advocacia Geral da União) recebera deferimento e o aumento de preço nos combustíveis fora restabelecido.

Deste modo os empresários que tanto se empenham em transportar a população pessoense de um a outro ponto da cidade, todos os dias, 24 horas por dia, através de 472 veículos também apelidados de “busão”, são obrigados a arcar com mais este ônus operacional, que, como expresso pelo próprio Sindicato que os representa, “anunciados assim, isoladamente, como apenas 21 centavos, parecem ter pouca repercussão frente à sustentabilidade do serviço”.

No entanto, estes 21 centavos em um contexto de 1,6 milhão de litros de óleo diesel consumido mensalmente pelo setor, correspondem a um acréscimo de despesa não inferior a R$ 336 mil/mês, repercutindo em cerca deR$ 2,0 milhões só de julho a dezembro do corrente ano.

E estes R$ 336 mil/mês, adicionais, comprometem em quanto a tarifa?!…

De acordo com técnicos especialistas do setor, esse comprometimento está estimado em R$ 0,06 (seis centavos) por cada tarifa.

Quem vai arcar com esta nova conta?!

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