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Trump proíbe transexuais de servirem ao exército

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publicado em 26/07/2017 às 14h32
atualizado em 26/07/2017 às 11h34

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (26) sua decisão de proibir que os transexuais sirvam nas forças armadas do país, após ter consultado “generais e especialistas militares.”

Trump fez o anúncio através de sua conta pessoal no Twitter e detalhou que seu governo “não aceitará nem permitirá” que  transgêneros “sirvam em nenhuma capacidade” nas forças armadas americanas.

“As nossas forças armadas devem se concentrar em vitórias decisivas e extraordináriase não podem se preocupar com os tremendos custos e interrupções médicas que seriam causadas por transgêneros entre os militares”, argumentou Trump em outro tweet.

Em junho de 2016, o então secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, anunciou em uma coletiva de imprensa no sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos( Pentágono) que, “com efeito imediato”, as forças armadas estavam abertas aos transexuais.

Durante o  governo de Barack Obama, cujo mandato terminou em janeiro deste ano, fixou o dia 1º de julho de 2017 como data para começar a recrutar transexuais para as tropas.

No entanto, o Pentágono anunciou apenas algumas horas antes desse prazo, em 30 de junho, um adiamento de seis meses, até 1º janeiro de 2018, do recrutamento de transexuais.

Durante este período, seriam revisados os planos de adesão deste grupo e o possível “impacto” na preparação “e poder letal” das forças armadas, detalhou do departamento.

Esse adiamento não afetava os transexuais que já estão servindo as forças armadas e cujo futuro é incerto com a decisão anunciada hoje pelo presidente, que não detalhou quando e como se aplicará essa proibição.

Durante a campanha eleitoral de 2016, Trump orgulhava-se em dizer que era um “amigo” da comunidade LGBT (lésbicas, gay, bissexuais e transgêneros).

Além disso, em janeiro, após chegar à Casa Branca, Trump prometeu a continuidade de uma ordem executiva de Obama que proíbe as empresas que tenham contratos com o governo federal de discriminar seus funcionários LGBT.

Agência Brasil

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