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Galego do Leite alerta sobre fim do racionamento em CG

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publicado em 18/07/2017 às 18h04
atualizado em 18/07/2017 às 15h15

O vereador Galego do Leite (Podemos), líder da bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande, demonstrou preocupação sobre a queda na vasão das águas da transposição do Rio São Francisco para o açude Epitácio Pessoa, Boqueirão, e, consequentemente, o fim do racionamento hídrico, previsto para quando o manancial sair do volume morto.

Desde a semana passada, autoridades da Aesa e da Cagepa confirmam à imprensa que a vasão caiu bruscamente, desacelerando o processo de recomposição da reserva hídrica de Boqueirão. Com isso, a suspensão do racionamento,  prevista para ocorrer neste mês, quando o açude deveria ultrapassar 8,2% da sua capacidade, deve ficar para setembro ou outubro, dependendo do volume.

De acordo com o vereador, diante dos problemas enfrentados em relação ao fluxo da água que chega ao Epitácio Pessoa, é preciso  atenção e cautela para decidir sobre a suspensão do racionamento. “A Cagepa já explicou diversas vezes as razões para suspender o racionamento quando Boqueirão sair do volume morto, mas, a gente pede que haja uma nova reflexão da companhia, juntamente com a Aesa e a ANA, diante desses problemas recorrentes”, explicou.

O vereador avalia que as entidades responsáveis têm acertado na administração da crise hídrica da região, o que o motiva a acreditar que, mais uma vez, as definições serão corretas. De qualquer forma, lembra que a vasão tão baixa era um fator que não parecia constar do planejamento, o que justifica seu pedido de uma análise mais detalhada.

“Meu pedido é por máxima cautela. A população tem se mostrado compreensiva quanto à necessidade do racionamento, mas sabemos que essa condição de alguns dias sem água penaliza muita gente, principalmente quem mora em áreas mais altas e mais distantes e quem não pode arcar com caixas d’água e outros meios de reserva. Se for possível suspender, com total segurança, será melhor para todos, mas, se houver dúvidas, creio que o melhor seja estender a medida por mais algum tempo”, analisa.

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