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Repórter de esportes e de política. Atualmente em Rádio Arapuan. Antes, Sistema Correio de Comunicação, Rede Paraibana de Notícias e Blog do Gordinho. Neste espaço, opinião, informação, entrevistas e bastidores. Contato com a Coluna: [email protected]

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Vilar quer acesso à Série B com o Asa

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publicado em 02/07/2017 às 22h48
atualizado em 02/07/2017 às 20h02

Marcelo Vilar é um dos técnicos mais vitoriosos do futebol paraibano. São dois bicampeonatos estaduais, um pelo Treze (2010/2011) outro pelo Botafogo-PB (2013/2014), além de um título brasileiro da Série D pelo time de João Pessoa. A coluna conversou com o atual técnico do Asa de Arapiraca, que venceu o Botafogo-PB (2 a 1), neste domingo (2), pela 8ª rodada da Série C. Foi o primeiro reencontro de Vilar com o Botafogo-PB desde a sua saída em maio de 2015. Acompanhem.

O Asa briga por acesso ou luta apenas contra o rebaixamento?

O objetivo é sempre alcançar o melhor possível. Naturalmente classificar e brigar por um acesso à Série B. Mas o primeiro plano a ser traçado, diria assim, é tirar o Asa dessa situação, que é de um aproveitamento muito baixo nesses primeiros jogos. Em termos de investimento temos uma das menores folhas, mas em termos de capacidade profissional dos atletas temos condições de brigar. O time não começou bem, mas já vejo uma reação. Fizemos duas boas partidas fora de casa (Moto Club e Cuiabá) e agora queremos uma boa seqüência de resultados para consolidar nossa posição fora da zona de rebaixamento e posteriormente buscar uma classificação.

Você passou muito tempo no Treze e no Botafogo, mas em 2017, o Asa já é o seu quarto clube (Ferroviário, Moto Club e Sergipe). Como explicar?

O futebol é assim. Dinâmico. Se fosse sempre do jeito que planejamos seria muito bom, mas às vezes o planejamento não sai como almejamos e o treinador é quem paga. Sempre foi assim. Não vai mudar agora. Aqueles que têm um pouco mais de paciência, às vezes, consegue o resultado.

Mas a decisão de trocar o Ferroviário-CE pelo Moto Club-MA foi sua. Se arrepende?

Não tenho arrependimento. Tenho arrependimento do que deixo de fazer. Fui com boas intenções. Não deu certo, paciência. A gente segue a carreira em busca de melhores resultados.

Apesar dos títulos com o Botafogo, ficou alguma mágoa por ter saído do clube?

Não, pelo contrário. Só tenho a agradecer ao Botafogo-PB por tudo. Dei minha parcela de contribuição. Fiquei para a história do clube, é a única que levamos mesmo do futebol. Só tenho agradecer ao povo de João pessoa pelo período que treinei o clube, que nessa competição é séria candidata ao acesso.

Tens acompanhado o Botafogo-PB?

Não tenho acompanhado o time, mas claro que procuramos informações e vídeos dos últimos jogos no sentido de colaborar com os atletas. Sabemos que é uma equipe que vai brigar pelo acesso. O Botafogo está fazendo por onde, tem trabalhado profissionalmente e dado estabilidade aos profissionais que lá trabalham e isso é muito importante. Eu tive a oportunidade de acompanhar e participar do inicio desse trabalho, não apenas da construção daquele primeiro time, mas da reestruturação, e eu sabia que o Botafogo mais cedo ou mais tarde chegaria ao estágio que se encontra hoje.

Muitos creditam a você o fato do Botafogo-PB, hoje, ser organizado, ter uma boa estrutura física, já que, quando você chegou em 2012 nem campo tinha para treinar. Você se sente com esse crédito? 

Sempre procurei mostrar a direção a importância de uma estrutura bem adequada. Acho que o maior mérito vai para direção. O Breno (Morais), que foi um baluarte, comprou a ideia. Eu sozinho não iria conseguir fazer nada se não tivesse o apoio destas pessoas. Novinho, Zezinho, Nelson Lira… Todas estas pessoas, que com Breno, compraram a ideia e colocaram para frente.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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