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REFLEXÕES

De férias, Cássio se prepara para liderar oposição a Ricardo a partir de fevereiro

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publicado em 12/01/2015 às 11h38

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) curte férias no Rio de Janeiro e se preparara para liderar a oposição ao governador Ricardo Coutinho (PSB) a partir do próximo mês de fevereiro. A informação foi publicada na coluna do jornalista Heron Cid, na edição do Correio da Paraíba deste domingo (11).

Passado o período das eleições e a posse do governador reeleito, Cássio encontra-se afastado do solo paraibano para reflexões, avaliações e descanso para em seguida assumir o papel de líder da oposição.

Um dos frontes do senador será reforçar críticas à incoerência do que chama “alianças espúrias”. Um exemplo bem ilustrativo a ser usado deve ser o ineditismo de um “conchavo” entre PT e DEM, o único caso da mesma proporção no Brasil, e a reviravolta da “verdadeira oposição”, o PMDB, que aderiu ao governo a 15 dias do segundo turno.

Com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, o senador também utilizará a farremante como mecanismo de divulgação de seus posicionamento e orietação aos aliados. Cássio está convicto que por mais que os espaços tradicionais de debate sejam “garroteados”, não há mais como abafá-lo com o advento das redes sociais.

Na análise pessoal do tucano, as críticas da campanha não serão apenas mantidas, como devem ser ampliadas. Na compreensão do senador, respeitar a soberania do voto não é acatar o poder como sendo absoluto. “O silêncio atual é respeitoso ao resultado das urnas, não omissão”, raciocina Cássio.

No contraponto que pretende inaugurar a partir de fevereiro, o senador mirará nas duas vertentes: administrativa e política. Em termos de gestão, manterá a artilharia na presença da Cruz Vermelha na Saúde, apesar da mudança de secretário da pasta, falta de valorização do servidor e ausência de projetos novos no segundo mandato.

Alianças

Cássio entende que Ricardo não tem hegemonia política para tocar a Paraíba sozinho. O tucano avalia que a habilidade e competência do adversário se dão na seara das alianças. Para o tucano, “individualmente falta força ao líder socialista”. Será nesse viés que Cássio aproveitará para ocupar o espaço vázio após adesão de PT e PMDB.

MaisPB

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