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Se fôssemos Temer

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publicado em 28/06/2017 às 10h33

Hoje é véspera de São Pedro/ Devíamos festejar sem medo/ Como feito em todos os anos./ Mas desta vez medo existe/ Porque aqui uma crise persiste/ Atingindo brasileiros e paraibanos.

E essa tensão a todos contamina/ Seja ao homem, mulher, menino ou menina./ Todos estamos mesmo apreensivos!/ Não convém só apontar os culpados/ Eles, perante nós, já desmoralizados/ Pior pra nós, pela crise, quase deprimidos.

Em ambiente assim de apreensão/ Não nos parece prudente precipitar eleição/ Aquela, direta, prevista para 2018./ Deixemos mais um ano passar/ Para que a Lava-Jato só deixe se candidatar/ Quem pareça nos causar menos desgosto.

Mas, se fôssemos o Presidente/ Não nos insinuaríamos tão resistente/ Para permanecer e parecer um gestor com legitimidade./ A renúncia pré-acordada com o Congresso/  Não seria só um necessário e nobre gesto/ De quem diz querer o bem do povo e ter  brasilidade.

Nesse pré-acordo ajustado ficaria/ Que o presidente da Câmara  renunciaria/  E o presidente do Senado igualmente/ Porque nenhum é visto pela população/ Com legitimidade pra dirigir  a Nação/ Mesmo que, por 30 dias, provisoriamente.

E aí o comando executivo provisório nacional/ Caberia à Presidente do Supremo Tribunal Federal/ Conforme no pré-acordo já contido./ Que também previamente determinaria/ Que o Congresso para o mandato tampão não elegeria/ Quem já tenha tido vinculação  com qualquer partido.

Se o Presidente acha-se um político honrado/ Responda as acusações como um comum cidadão/  E o faça sem que nenhum “ficha-suja” seja guindado/ A dirigir, mesmo provisoriamente, nossa Nação!

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