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Rondônia: Beira-Mar deixa Penitenciária Federal

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publicado em 25/05/2017 às 13h56
atualizado em 25/05/2017 às 10h57

O traficante Fernandinho Beira-Mar foi transferido na manhã desta quinta-feira (25) da Penitenciária Federal de Rondônia. O comboio do Sistema Penitenciário Federal e Polícia Federal chegou por volta das 9h50 no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira em Porto Velho. Beira-Mar foi transferido após a deflagração da Operação Epístolas, que através de investigações mostrou que, mesmo do presídio, o preso ainda comandava negócios que chegaram a movimentar R$ 9 milhões nos últimos anos.

O destino final do preso não foi informado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) por segurança e deve ser divulgado somente após a chegada final do traficante. Ele foi levado por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) com cerca de 20 agentes federais. O embarque foi por volta das 11h.

Beira-Mar foi ouvido na última quarta-feira (24) pela Polícia Federal dentro do presídio após cumprimento de mandados de busca de apreensão na unidade. Uma câmera de segurança do sistema do presídio flagrou o momento em que Fernandinho e outro comparsa trocavam bilhetes por meio de ‘teresas’ entre as celas.

Operação Epístolas

A Operação Epístolas foi uma ação conjunta do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a Polícia Federal e o Ministério Público Federal de Rondônia. Os mandados de prisão, busca e apreensão, apesar de terem sido cumpridos em sua maioria no Rio de Janeiro, foram emitidos pela Justiça Federal de Rondônia.

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão dentro da penitenciária federal em Porto Velho, onde cinco presos são suspeitos de envolvimento no esquema de Beira-Mar, que por meio de bilhetes, enviava informações de comando para advogados e integrantes de sua família. Dessa forma gerenciou, pelo menos, durante o último ano e meio, a diversificação de seus negócios.

Agentes Federais do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e Policiais Federais fizeram revista em celas em cumprimento aos mandados de busca e apreensão emitidos pela Justiça Federal de Rondônia. A investigação começou há mais de um ano, após os agentes federais encontrarem um bilhete picotado em uma das marmitas do presídio.

G1

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