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Rio de Janeiro

Menina de 12 anos é vítima de estupro coletivo

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publicado em 06/05/2017 às 15h00
Delegada investiga o caso

Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) investiga um caso de estupro coletivo no Rio. Segundo investigações da especializada, o crime, contra uma menina de 12 anos, teria acontecido na Baixada Fluminense. Segundo agentes, o estupro aconteceu esta semana e aparece em um vídeo que circula em redes sociais.

A tia denunciou o caso nesta sexta feira (5) na Dcav e policiais ainda vão ouvir a vítima e sua mãe. Na gravação, quatro jovens aparecem nus com a vítima, que tenta esconder o rosto com uma almofada, em um cômodo.

Na sequência, a menina dá um grito enquanto um dos garotos aparentemente tenta manter uma relação sexual com ela. Depois, é possível ouvir uma voz dizendo: “cala a boca, se alguém ouvir sua voz vai saber ‘que é tu'”.

No fim da tarde, a Polícia Civil do Rio informou que já abriu inquérito para investigar o estupro coletivo. Quatro jovens são suspeitos de praticarem o crime.

“O vídeo é grotesco, horrendo e mostra o desvalor com o ser humano”, disse a delegada Juliana Emerique, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV).

As informações iniciais que chegaram a policia é de que havia uma festa na casa onde as cenas foram gravadas

De acordo com a delegada há uma “gama de crimes” no caso: estupro de vulnerável, divulgação das imagens e a armazenagem dessas cenas.

Para a delegada, o fato de envolver uma menina de 12 anos configura estupro mesmo que a situação ocorresse com o consentimento da vítima.

“As pessoas verão que não é o caso. Há uma grande violência no vídeo. Aliás, considero essas imagens mais graves do que o estupro investigado há um ano”, afirmou a delegada.

As equipes da DCAV estão nas ruas a procura dos responsáveis pelo crime. A menor ainda não foi depor na delegacia. Ela está com a mãe. A delegada acionou o Programa de Proteção à Testemunha estadual para inserir a adolescente.

Confira os crimes pelos quais os homens que estão no vídeo podem responder, segundo a delegada.

  • Compartilhar as imagens em redes sociais – até 4 anos de prisão
  • Divulgação das imagens – de 3 a 6 anos
  • Possuir imagens – de 1 a 4 anos
  • Produzir o vídeo – de 4 a 8 anos
  • Estupro de vulnerável – de 8 a 15 anos

A delegada tem certeza de que ocorreu o estupro: “Não tenho dúvida alguma que a vítima foi obrigada desde o início a todo ato. Você vê na gravação o temor dela. Isso comove cada um que esteja vendo aquilo dali”.

G1

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