João Pessoa, 24 de abril de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
CASO PBPREV

Mais dois juízes votam pela rejeição de AIJE no TRE-PB

Comentários: 0
publicado em 24/04/2017 às 15h08
atualizado em 24/04/2017 às 13h56
Outros dois juízes votam pela rejeição de Aije (foto: Bruno Lira)

Um pedido de vista do juiz Emiliano Zapata adiou mais uma vez o julgamento de uma  Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que pede a cassação do governador Ricardo Coutinho por suposto abuso de poder econômico e político nas eleições de 2014. O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba retomou nesta segunda-feira (24) o julgamento da ação que aponta suposto uso da PBPrev em benefício da candidatura do socialista.

Por enquanto, o relator e outros dois juízes votaram pela improcedência da ação e apenas um se posicionou a favor da cassação.

Na sessão de hoje, em seu voto vista, a juíza Micheline Jatobá votou contra a cassação do governador Ricardo Coutinho. O mesmo entendimento teve o juiz  Breno Wanderley, que também seguiu o voto do relator da ação, desembargador Romero Marcelo.

Quatro membros da corte do TRE já voltaram em AIJE; três pela improcedência (foto: Bruno Lira)

O julgamento da ação foi iniciado na última segunda-feira, mas interrompido após pedido de vista da juíza Micheline Jatobá.

O relator do processo, desembargador Romero Marcelo, votou pela improcedência, já o juiz Márcio Maranhão se posicionou pela cassação.

Em seu parecer, o Ministério Público destacou uma série de irregularidades praticadas nas eleições de 2014 e se posicionou pela cassação e inelegibilidade do governador.

Advogados comentam julgamento 

O advogado do governador Ricardo Coutinho, Fábio Brito, comemorou o resultado prévio favorável ao gestor. Ele considerou normal o pedido de vista pela dimensão do processo e disse que agora é esperar pela finalização na próxima sessão.

Já o advogado de acusação, Harrisson Targino disse que ainda acredita que o parecer do Ministério Público possa ainda vingar até o fim do julgamento da AIJE.

“Não podemos permitir que se abuse de poder político e mesmo assim se passe impune”, destacou.

MaisPB

Leia Também