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“Se eu for candidato é para ganhar”, diz Lula

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publicado em 19/03/2017 às 17h18
atualizado em 20/03/2017 às 08h00

Durante seu discurso, na tarde deste domingo (19), em Monteiro,  feito com dificuldades por causa de uma rouquidão sensível, Lula não assumiu sua candidatura, mas afirmou que seus adversários querem, a todo custo, impedir.

“Eles peçam a Deus para eu não ser candidato, porque se eu for é para ganhar as eleições desse país e eu povo voltar a sonhar. O povo não merece a safadeza de que está sendo vítima”, destacou.

Acrescentou que se seus adversários quiserem prejudicar qualquer projeto político seu terá que brigar com o povo.  “Não sei se vou ser candidato. Está muito longe disso, que é a convenção do partido”, afirmou.

Ainda em seu discurso, o ex-presidente afirmou que o povo sabe o que tentam fazer com ele. “Mas se querem brigar comigo, terão que brigar nas ruas desse país para que o povo possa ser o senhor da razão”, frisou.

Em sua fala,  Lula, ao explicar as razões de ter assumido o projeto da Transposição, criticou desde Dom Pedro, que não vendeu a última moeda para tirar a ideia do papel, até os seus antecessores, que prometeram e não fizeram.

Lula disse que quando assumiu o Governo começou a pensar na Transposição por causa de Miguel Arraes, que também sugeriu a ferrovia Transnordestina.

O ex- presidente Lula fez um alerta, em seu discurso, ao futuro da Transposição. Para ele, a água chegou, mas o povo tem que cobrar do Governo as medidas para a água chegar até a casa dos mais necessitados.

“Esta obra tem uma função social, que é matar a sede do povo. Não é para botar uma bomba lá e usar a água para irrigar e ganhar dinheiro”, afirmou. Lula alertou ainda para a paralisação do segundo trecho, o Norte, que estava sendo retomado por Dilma, mas acabou impedida por ter sofrido um golpe, segundo ele.

O ex-presidente fez duras críticas a proposta de Reforma da Previdência. “Se eles quiseram ouvir e se quiseram criar vergonha de resolver o problema da Previdência, só tem jeito: gerar emprego e aumentar salários. Se eles, diplomados, não sabem como fazer, aceitem o conselho, porque eu sei como se faz”, assegurou.

Veja trecho do discurso:

MaisPB com Magno Martins

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