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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Depois da fantasia de carnaval, a ressaca da realidade

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publicado em 01/03/2017 às 12h03
atualizado em 01/03/2017 às 09h04

Depois da anestesia da euforia, brasileiro acorda para a realidade e máscaras caem

Dizem que o ano só começa mesmo aqui no Brasil em março. E não deixa de ser verdade. Até o fim de fevereiro, o País vive uma letargia materializada com toda a força para a política e os Poderes.

O Parlamento pouco produz e entra no ritmo da folia, esticando os prazos de recesso além do que o bom senso permite.

A massa anestesiada, cai na fantasia e também se dispersa da realidade. Esquece por uns tempos dos graves e crônicos problemas sociais e troca os protestos pelas marchinhas e hits da época.

Passado efeito da embriaguez geral, vem a realidade das necessidades de um tempo de turbulência e conturbação social. Confetes e serpentina que sobraram são esquecidos pelos esparadrapos e asfalto que faltam.

Na Paraíba, a volta do carnaval vem com o enredo da privatização da Cagepa. Nos bastidores da Avenida Principal, partidos se movimentam já de olho no calendário eleitoral e muitas máscaras devem cair.

Março chega com as águas da Transposição prestes a rolar debaixo da ponte. Com elas, a urgência de um debate menos raso do abastecimento, mas também do uso para o desenvolvimento econômico.

Se o ano começa agora, corramos atrás do prejuízo. Por que dos trios todo mundo já correu.

O preço do Carnaval de João Pessoa

Em contato com a Coluna, o presidente da Funjope, Maurício Burity (foto), corrigiu informação publicada aqui. O aporte da Prefeitura para o Carnaval superou os R$ 740 mil, com Folia de Rua, Carnaval Tradição, apoios a blocos de ruas, incluindo a estrutura de palco, banheiros, entre outros. “Desses anos para cá, não há nenhuma parceria entre Governo Estadual e e Municipal, seja no Carnaval ou qualquer outro evento cultural”, registrou


BRASAS

*Pendências – R$ 2,6 milhões. Esse é o valor do passivo que ficou para o presidente da Assembleia, Gervásio Maia (PSB), quitar da gestão anterior.

*Negociação – Os débitos da Assembleia com a Previdência, cerca de R$ 900 mil, já foram solucionada pelo novo presidente da Casa.

*Made in China – Requerimento do deputado Raniery Paulino (PMDB) convida a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) para falar a experiência chinesa no abastecimento d’água.

*Cadeira – Ex-candidato a prefeito de Campina, Artur Almeida (PPS) vem sendo incentivado a disputar vaga na Assembleia.

*De novo – O governador Ricardo Coutinho e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) voltam a se encontrar no dia 10 na agenda de Temer na Paraíba.

FALA CANDINHA!

Ressaca

Na opinião de Dona Candinha, todo tempo é tempo de carnaval no Brasil.

– Depois da Quarta-feira de Cinzas, torram o dinheiro da gente o resto do ano.

PONTO DE INTERROGAÇÃO

Depois da Transposição, qual outra pauta ‘unirá’ o discurso da classe política paraibana?

PINGO QUENTE

Santa Rita tem tudo, menos sorte”. Do deputado estadual Zé Paulo (PC do B-foto) defendendo o potencial da cidade e lamentando os desastres das gestões municipais na Terra dos Canaviais.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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