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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Luciano Cartaxo ‘emburacando’ no vácuo

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publicado em 30/01/2017 às 12h12
atualizado em 30/01/2017 às 09h20

Cartaxo ocupa ‘espaço vazio’ e faz caminho idêntico ao do então prefeito Ricardo Coutinho, em 2010

Os dois eventos seguidos, em que prefeitos do Interior lançaram a candidatura ao Governo do prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo, não são obra do acaso.

O nome de Luciano é invocado por gente como os gestores de São Miguel de Taipu e de Pedra Lavrada num contexto de espaço vazio, com o perdão da redundância do termo.

Há um vácuo para 2018 e lideranças emergentes, feito o prefeito pessoense, são naturalmente convocadas a ocupá-lo.
Luciano encarna esse figurino do ‘novo’.

Jovem na idade e recém reeleito com maioria folgada na maior cidade do Estado, ele vem de origem simples, sem sobrenome político, e se fez na política pelas próprias pernas.

Diante da perspectiva do início de um novo ciclo, impulsionado pelo cenário de finalização do período governamental de Ricardo Coutinho, Cartaxo entra em cena, viaja pelo Estado e é afagado por declarações e estímulos de muitos políticos órfãos de novas lideranças com perspectivas de futuro.

Percorre um caminho prévio de atendimento de convites e visitas idêntico ao do então prefeito Ricardo Coutinho, de 2009 para 2010, no passado. O que faz com que o próprio Ricardo e aliados não encontrem espaços para criticar os movimentos do presente.

Profissionalização do São João
Inteligente e promissora a parceria deflagrada entre os prefeitos Romero Rodrigues (PSDB), Campina Grande, e Raquel Lyra (PSDB), Caruaru. A rivalidade dos dois eventos só serve ao marketing. Na vida real, a interação beneficia as duas festas, econômica e culturalmente. Ao invés de dividir, juntas Campina e Caruaru se fortalecem.

BRASAS
*Reedição – A parceria entre Caruaru e Campina não é coisa nova. Ela já ocorreu no passado nas gestões Cássio Cunha Lima e João Lyra, pai da atual prefeita.

*Baú – Na época (1991), o intercâmbio cultural e administrativo foi estimulado pelo radialista Hilton Mota, dono da Rádio Campina FM.

*On – Na última sexta-feira, donos de rádios tiveram nova reunião e posterior contato com o secretário Luís Tôrres para negociação de débitos do Governo com emissoras.

*Redimensionamento – A Secom-PB aproveitou o imbróglio para reduzir o número de retransmissoras do programa semanal Fala Governador. Serão no máximo dez.

*Bastidores – Ao contrário do que se imagina, Cartaxo deu a chance de Manoel Júnior indicar o substituto de José Carlos Evangelista. O vice declinou.

*Subiu a cabeça – Amigos cogitam que o advogado Temístocles Cabral, coordenador do São João de Campina Grande, estaria estimulado por ‘doses’ de contrariedade quando criticou a “terceirização”.

*Anfitrião – O deputado Rômulo Gouveia (PSD) abriu seu apartamento de veraneio, em Ponta de Campina, para oferecer almoço ao amigo campinense, Antônio Augusto, atualmente morando em Paris.

*Sobremesa – Rodrigo Maia (DEM), candidato à reeleição à Presidência da Câmara, gostou do que ouviu dos colegas paraibanos no almoço na residência do deputado Efraim Filho (DEM).

FALA CANDINHA!
No superlativo
De Dona Candinha sobre o mal-estar gerado pelas críticas de Temi Cabral à Parceria Público Privada, concebida pelo prefeito Romero Rodrigues. “Foi a maior saia justa do mundo”.

PONTO DE INTERROGAÇÃO
Por que Gervásio Filho e Raimundo Lira podem falar de 2018, menos a vice-governadora Lígia Feliciano?

PINGO QUENTE
“Não haverá sequer mais tempo de vida às pessoas que se aposentarem dignamente”. Do deputado José Guimarães (PT-CE), sobre a Reforma da Previdência. 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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