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Vergonha de ser honesto?! Não!

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publicado em 26/01/2017 às 08h48

Nestes tempos atuais muito se tem escrito lembrando o grande desabafo de Ruy Barbosa, segundo o qual “De tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da honra, desanimar-se da justiça e ter vergonha de ser honesto”.

Antes, porém, que haja qualquer observação de que o nome Ruy seja com “i” (conformeescrito na Fundação Casa de Rui Barbosa), devemos chamar a atenção de que no “site” da Biblioteca do Senado Federal consta Ruy (portanto com “y”) como sendo a forma correta. Entretanto, ou com “i” ou com “y”, o que importa é que nos referimos ao grande e imortal brasileiro, não só como escritor, mas também jurista e político.

E é sobre este seu desabafo que aqui pretendemos destacar que Ruy Barbosa, nele, jamais indicou os caminhos da injustiça, da desonra e da desonestidade para ninguém! Foi, como já dito, um desabafo no sentido de condenar todo procedimento que não correspondesse ao justo, à prevalência da honra e à prática da honestidade.

Por óbvio os maus, os desonestos e os que não dão o devido valor à honra, estes, sim, redirecionam o sentido do desabafo de Ruy Barbosa para tentar fazer que se entenda que o combate (nosso “não”) à corrupção e especificamente à desonestidade não valha a pena. E vale!… Como vale!

De nossa parte o que entendemos (mesmo) é que Ruy Barbosa, em seu tempo, já chamava a atenção quanto ao que, em outras palavras, tempos depois, veio a dizer o líder americano Martin Luther King: “O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos bons”.

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