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Anísio Maia diz que Lindbergh Farias expressou o sentimento da militância

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publicado em 23/01/2017 às 09h59

O deputado estadual Anísio Maia (PT) comentou, neste último final de semana, a repercussão do pronunciamento do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) sobre a decisão do Diretório Nacional do partido a respeito das eleições da Mesa Diretora na Câmara e no Senado. A resolução não delibera apoio a nenhuma candidatura, no entanto, não veta a possibilidade de apoio a candidaturas de parlamentares da base de Michel Temer.

“Realmente é escandaloso, e sabemos que há quem defenda participar da chapa de Rodrigo Maia na Câmara e de Eunício de Oliveira no Senado. O senador Lindergh expressou todo o sentimento da militância petista, e da esquerda em geral, contra uma postura acovardada de uma cúpula partidária cúmplice do cretinismo parlamentar. É este tipo de política que colocou o PT na maior crise de nossa história”, afirmou Anísio Maia.

O parlamentar ainda ressaltou que não há sentido em petistas estarem na mesma chapa com políticos que promoveram o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e contra os direitos dos trabalhadores “Não podemos denunciar o golpe e compor chapa com golpistas. Além do mais, Rodrigo Maia e Eunício de Oliveira serão os principais operadores da agenda de Michel Temer no Congresso, que visa atacar o povo trabalhador através de reformas como a da previdência e a trabalhista”, argumentou.

“O golpe ainda não concluiu as maldades que tem para fazer, e não podemos nos misturar com o que devemos combater. O PT precisa recuperar o apoio da classe trabalhadora e só com a força das ruas poderemos enfrentar o golpismo dentro e fora do parlamento,” afirmou.

Finalizando, Anísio Maia acrescentou que o senador Lindbergh Farias cumpre um importante papel ao tornar público este debate interno que é de interesse da esquerda e de toda militância: “O companheiro Lindbergh, e grande parte do PT, entendem que a gravidade do momento exige um retorno do partido às suas bases. Já passa da hora de se estabelecer uma nova maioria dentro do PT, sem dubiedades e sem conciliação de classes. O sentimento da militância é de que precisamos nos diferenciar desta política tradicional, e voltarmos a sermos combativos”.

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