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Investigação

Polícia apreende carro de luxo que atropelou agente durante blitz

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publicado em 21/01/2017 às 22h33
atualizado em 21/01/2017 às 20h32
Veículo foi apreendido neste sábado na casa do suspeito (Foto: Nayanne Nóbrega/MaisPB)

A Polícia Civil localizou na tarde deste sábado (21), no Edifício Villagio di Roma, em Manaíra, o carro que atropelou o agente do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), Diogo Nascimento de Souza. No entanto, o suspeito de cometer o crime não estava no local. O atropelamento aconteceu durante a madrugada, após o suspeito Rodolfo Carlos da Silva não parar durante uma blitz da Lei Seca, no bairro do Bessa.

Rodolpho Carlos conduzia um veículo da marca Porsche, de placa PXB-0909, registrado em nome de Ricardo de Oliveira Carlos da Silva, empresário paraibano do ramo automobilístico.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (homicídio), a polícia civil pediu a prisão preventiva do suspeito, mas até o momento ele não foi localizado. Após perícia policial, o veículo modelo Porsche foi encaminhado para Central de Polícia.

Em entrevista ao Portal MaisPB, o perito Lúcio Flávio Arruda, do Instituto de Polícia Científica, explicou que pelos danos no veículo, o condutor estaria em alta velocidade. “Levantamos os danos do veículo, assim podemos calcular a projeção do corpo no carro e colhemos microvestígios, que são amostras biológicas externamente ao veículo e na parte interna, como amostra de sangue. Ficou constatado o ‘efeito cunha’, que é quando há uma colisão e o corpo é projetado e se choca com o parabrisa. Pela morfologia do dano, podemos constatar que a vítima bateu com a cabeça na região central do vidro, além disso, o condutor estava em um velocidade considerada. Com os estudos e imagens poderemos calcular de forma precisa essa velocidade e assim fazer uma possível reprodução simulada”, explicou.

De acordo com o delegado Marcos Paulo Vilela, que está a frente do caso, o suspeito irá responder por tentativa de homicídio doloso, quando se há a intenção de matar. A prisão preventiva foi requerida ao juiz plantonista e pode acontecer a qualquer momento.

Nayanne Nóbrega – MaisPB

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