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Em novembro do ano passado, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), defendeu a PEC 55, que limita os gastos públicos. Mas a julgar por um edital, os deputados na Assembleia Legislativa do Estado não estão muito preocupados com isso.
Com o objeto “registro de preços para serviço de buffet”, o pregão de 27 de dezembro do ano passado teve por objetivo licitar a alimentação da Assembleia Legislativa durante de 2017. O que chama atenção é a infinidade de luxos exigidos. O edital foi divulgado nesta quarta-feira (11) pelo jornal O Estado de S. Paulo e está disponível no site do Legislativo de Alagoas.
Com apenas 31 deputados, a Assembleia prevê dez modalidades de refeições, que variam entre 500 e 4.000 pessoas. São dois tipos de café da manhã, coffee break, coquetel, brunch, lanche box, dois almoços e dois jantares.
Os menus sugeridos do café da manhã incluem: croissant de queijo, goiabada e chocolate, oito tipos de pães (francês, brioche, leite, integral, doce, italiano, sírio e de batata com queijo), além de quiches e tortas.
Para o coffee break, as opções são: salgados de forno, empadão de frango, de camarão, charutinho de carne e de camarão, mini pizza, canapés, quibe assado recheado com muçarela, bolos, alfajor, bem-casados, broa, pão de mel, carolinas recheadas, quiches e tortas.
Os menus ocupam 35 das 102 páginas do documento. O que chama atenção é o refinamento do cardápio de um ano para o outro. Um edital de 2015, feito para almoço e jantar, era bem mais modesto. Tinha quatro opções de acompanhamentos: arroz branco, integral, feijão e “alguma massa”. O prato principal era carne (bovina, suína, frango, pescado ou crustáceo). A sobremesa era apenas doce ou frutas.
O R7 não conseguiu contato com nenhum representante da Assembleia Legislativa de Alagoas até a última atualização desta matéria.
R7
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