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No Viaduto Eduardo Campos

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publicado em 23/12/2016 às 07h33
atualizado em 23/12/2016 às 08h02

Certamente a mais importante obra na área da mobilidade urbana, na Paraíba, foi inaugurada na terça feira recente, dia 20.

Trata-se do Viaduto Eduardo Campos, integrando a BR-230 e bem em frente ao Estádio Almeidão, aqui na cidade de João Pessoa.

Foi investimento em torno de 40 milhões de reais, 60% dos quais do Governo do Estado e os outros 40% do Governo Federal. Realmente uma marcante obra que, no dizer do governador Ricardo Coutinho, “para bem se compreender sua dimensão, basta que nos lembremos dos tantos e grandes congestionamentos que ocorriam para o acesso ou a saída do bairro do Geisel e adjacências até recentemente”, situação esta agora superada.

Diante de um evento como este da inauguração aqui exaltada e promovedor do desenvolvimento, do que nos lastimar?!

– Só, e tão só, dos momentos de constrangimento que envolveu a muita gente ali presente e, sem dúvida, sentido especialmente pelo governador Ricardo Coutinho. Correspondeu ao instante em que o representante do Governo Federal (mais parecendo um funcionário de carreira e portanto sem envolvimento político-partidário) começou a discursar e… hajam vaias com gritos de “Fora Temer”. A habilidade do governador, e seu constrangimento (porém, bem mais sua habilidade), conduziu-o até o representante do Governo Federal e, “ao pé do ouvido”, pareceu dizer: “É mais prudente encerrar!”. E assim ocorreu. E logo em seguida, como que também habilmente dando um “puxão de orelha” às intolerâncias ou mais propriamente à má educação, o governador, em seu discurso, chamou a atenção de que precisamos evitar a criminalização da Política (“porque ela é fundamental ao regime democrático e ao desenvolvimento”) e respeitar a institucionalidade. A propósito, deu exemplos de suas andanças por gabinetes do Governo Federal, lá em Brasília, fazendo reivindicações em favor da Paraíba exatamente em nome da institucionalidade, mesmo que por lá todos saibam que pessoalmente e/ou partidariamente tem posicionamentos contrários aos atuais gestores da nação brasileira.

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