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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

A serenidade de Leonardo na turbulência da reforma

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publicado em 13/12/2016 às 12h50
atualizado em 13/12/2016 às 11h36
leonardogadelha

Gestor do INSS, paraibano sabe que não se colhe rosas sem enfrentar os espinhos

Na teoria, todos estão dispostos ao sacrifício pessoal em nome do interesse coletivo. Na prática, ninguém fica satisfeito quando corta-se na própria carne. A reforma da Previdência é um mais novo e emblemático exemplo disso.

Mal necessário, as mudanças nas regras são apontadas como a única solução para manter a cambaleante Previdência brasileira viva. Hoje, ela é um paciente em estado terminal e respirando por aparelhos.

Mas, claro, que quem se preparava para se aposentar em poucos anos e agora está “condenado” a trabalhar até os 65 anos chia, esperneia e grita ao ver sua perspectiva e projeto de vida escorrendo entre os dedos.

Entrevistado ontem no Frente a Frente , da TV Arapuan, Leonardo Gadelha, presidente nacional do INSS, órgão executivo – portanto não responsável pelas modificações – demonstrou, além de conhecimento de causa, notável serenidade para lidar com o tema.

Ao tempo que defende a imperiosa e inadiável readequação brasileira, reconhece pontos carentes de maior discussão no Congresso, dado ao impacto radical e consequências ao sistema. Leonado é da tese que, por mais que mude, o sistema brasileiro não pode perder seu caráter de seguro e deve manter a característica de colchão de proteção aos contribuintes.

Traduzindo: é preciso modernizar e se amoldar aos novos tempos de maior expectativa de vida, mas preservar a essência humana de amparo a milhões de brasileiros que têm na Previdência o último socorro, ainda que não tenham condições ou oportunidade de contribuir.

Leonardo está no lugar e na hora certa. Tem competência técnica e sensibilidade social. Uma combinação cada vez mais rara.

marcosviniciusvereadorVacina

A adesão do vereador Ronivon Mangueira (PMDB) ligou o sinal de alerta dos aliados de Marcos Vinicius (PSDB-foto). A divulgação da carta programa com 16 assinaturas funcionou como reação e antídoto contra eventuais debandadas.

BRASAS

*13 de dezembro –  A data marca o assassinato de Paulo Brandão, um dos idealizadores do Correio da Paraíba, covardemente executado, em João Pessoa. Página que nunca deve ser esquecida no livro da luta pela liberdade de imprensa em terras paraibanas.

*Por um lado… – O prefeito Luciano Cartaxo (PSD) afirma que o deputado Manoel Júnior (PMDB) assume a vice.

*…Por outro – Políticos com ligações ao deputado informam nas últimas horas que Manoel Júnior fica em Brasília.

*Off – O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) passou o fim de semana descansando no litoral paraibano.

*DNA – Paraibano de Cajazeiras, Leonardo Rolim, secretário de Políticas Previdenciárias do Ministério da Fazenda, é um dos mentores da Reforma.

*Rei das redes – Emerson Machado, polêmico radialista, está prestes a chegar a uma marca de causar inveja: 300 mil seguidores do Instagram. Deixou personalidades da política na poeira.

FALA CANDINHA!

A esperança é a última que morre

Crente na vida após a morte, Dona Candinha não vê motivo para polêmica na Reforma da Previdência: “Se não der pra se aposentar nesta vida, tem a outra, gente”.

PONTO DE INTERROGAÇÃO

Por que aliados do presidente Durval Ferreira estão fugindo da imprensa?

bruno-fariasPINGO QUENTE

“Não se pode cantar vitória antes do dia”. Do vereador Bruno Farias (PPS-foto), conjugando a velha lição de que cautela e canja de galinha não faz mal a ninguém.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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