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Empresária é presa acusada de receptar jóias roubadas em JP

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publicado em 01/12/2016 às 23h54
atualizado em 01/12/2016 às 20h57

Um inquérito instaurado pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa, no mês de agosto deste ano, sobre uma suposta fraude na alteração contratual em uma empresa, negociação de um veiculo de luxo, subtração de objetos de grife e jóias avaliados em R$ 1 milhão, terminou com a prisão em flagrante, na manhã desta quinta-feira (1), de uma empresária do ramo da moda.

O alvo principal da polícia era um advogado, ex-marido da mulher, que procurou a delegacia. De acordo com o boletim de ocorrência, o advogado teria mandado a ex-mulher sair de casa e ficado com todos os seus pertences, que, logo em seguida, passaram a ser usados pela atual companheira dele. Como o processo de separação ainda não foi concluído na Justiça, a mulher se sentiu prejudicada e procurou a polícia para reaver os bens.

Várias testemunhas foram ouvidas e o inquérito distribuído, mas na manhã desta quinta-feira os agentes de investigação da Delegacia de Defraudações e Falsificações receberam a informação de que parte dos pertences da vítima estava sendo comercializada na Maison da sogra do advogado localizada no bairro de Tambaú, na zona Leste da Capital.

A polícia foi até o local e teria confirmado a denúncia. Na loja foram encontradas várias bandejas de mostruários de jóias.

“As jóias que achamos no local ainda estavam com as etiquetas da empresa da vítima, que era ex-mulher do advogado. A suspeita é que elas ou foram dadas por ele de presente para a atual companheira e ela doou para a mãe ou emprestou para que ela vendesse no estabelecimento que é frequentado por pessoas da alta sociedade. As funcionárias da loja confirmaram que estas mercadorias estavam à venda e que muitas outras com as mesmas etiquetas já haviam sido comercializadas no estabelecimento”, disse o delegado da DDF, Lucas Sá.

A autoridade policial acredita que as peças apreendidas na loja representem apenas um terço dos bens que foram desviados da vítima. Como a dona da loja não apresentou nota fiscal, ela foi autuada por receptação qualificada por vender objetos de produto de crime sem garantia da procedência em empresa legalizada. A pena para este crime pode chagar a 8 anos de reclusão. O advogado e a atual companheira  não foram encontrados pela polícia, mas vão responder na Justiça pelos crimes de receptação qualificada e associação criminosa.

A empresária foi encaminhada para a audiência de custódia no Fórum Criminal. O advogado genro da empresária, continua sendo investigado pela Delegacia de Defraudações e Falsificações no inquérito que apura o desvio de bens avaliados em R$ 1 milhão.

MaisPB com Assessoria

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