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Gilmar Mendes minimiza denúncias feitas por Calero contra Geddel

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publicado em 25/11/2016 às 12h30
atualizado em 25/11/2016 às 09h31

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta sexta-feira (25) que as acusações envolvendo o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, feitas por parte do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero “estão sendo magnificadas” e que a informação de que Calero teria gravado o pedido do presidente Michel Temer para que intercedesse no caso se for verdade “é um fato que vai para o Guinness (livro de recordes)”.

Mendes falou à imprensa antes de saber do pedido de demissão de Geddel. Ele participa de um seminário na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, que debateu os 20 anos da lei de arbitragem no país.

“As coisas acho que a meu ver estão sendo magnificadas. Na verdade há uma grande confusão. Hoje lendo em diversos jornais eu vejo algo assim inusitado, a história de que o ministro teria gravado o presidente da República”, disse.

“De fato se isso ocorreu é um fato que vai para o Guinness, alguma coisa realmente inusitada e claro absolutamente despropositada. Um profissional, do ministério, do Itamaraty, tenha este tipo de conduta suscita realmente bastante preocupação”, disse Mendes em São Paulo.

O ministro do STF tentou diminuir o potencial do caso. “Mas eu acredito que este episódio será tratado pelos meios adequados e terá o devido encaminhamento. Nós temos crises maiores e temos desafios maiores do que um episódio relativo a um flat longínquo numa praia aí da Bahia”, adicionou Mendes.

Questionado sobre se não ficou evidente no contexto tráfico de influência, o ministro do Supremo afirmou: “Isso terá que ser examinado oportunamente quando houver denúncia, se houver denúncia, se tivermos que julgar”, afirmou.

G1

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