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Homem que matou ex após ser chamado de corno é julgado

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publicado em 17/11/2016 às 14h55

O assassino confesso da estudante de direito encontrada às margens da Rodovia Rio-Santos próximo a Guarujá, no litoral de São Paulo, está sendo julgado quinta-feira (17). Sérgio de Souza Cerqueira confessou à polícia ter matado sua ex-mulher, Fernanda Pimenta Cerqueira, após supostamente descobrir uma relação extraconjugal e ter sido chamado de ‘corno’ pela vítima.

O júri popular começou às 9h30 no Fórum de Guarujá, que fica no bairro da Enseada, e deve durar até o fim da tarde desta quinta-feira. Amigos e familiares da vítima fizeram camisetas com nomes e fotos, homenageando Fernanda.

Fernanda desapareceu no dia 14 de janeiro deste ano e, na época, familiares mobilizaram as redes sociais para tentar encontrá-la. O corpo dela foi encontrado no dia 23 de janeiro nas margens da rodovia Rio-Santos em estado de decomposição avançado, sem uma das mãos e com os cabelos raspados. Ela foi reconhecida por uma tatuagem que tinha no pé direito.

Segundo relatado por familiares ao G1, a vítima e Sérgio, que tinham uma filha, haviam se separado em novembro de 2015. Após ter sua prisão preventiva decretada, Sérgio confessou em depoimento ter assassinado a estudante.

De acordo com o relato de Sérgio, o crime aconteceu na casa do homem, em Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá. O homem teria descoberto que a esposa manteve uma relação extraconjugal. A vítima teria confirmado a história e chamado Sérgio de ‘corno’. Ele afirmou que esganou a estudante e jogou o corpo nas margens da rodovia Rio-Santos.
Na época da prisão, o delegado responsável pelas investigações, Luiz Ricardo Lara, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos, afirmou que Sérgio se mostrava obcecado em reatar o relacionamento com Fernanda.

Em entrevista ao G1, uma irmã da vítima, Flávia da Silva Pimenta, afirmou que a estudante não havia traído o acusado. “Mesmo se tivesse traído ou xingado não é motivo. Para mim, ele mentiu por orientação de advogado, tentando se justificar”, afirmou na época.

G1

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